Thaisa Bergmann
e Carolina Andrade foram reconhecidas pelo estudo dos buracos negros e
pela pesquisa em Leishmaniose, respectivamente
O prêmio que se encontra em sua 17ª
edição tem como objetivo apoiar e reconhecer pesquisadoras em todo o
mundo, ao mesmo tempo que incentiva a participação de jovens a
ingressarem na área científica.
A astrofísica brasileira Thaisa Bergmann,
de 59 anos, escolhida por sua importante contribuição no estudo dos
buracos negros, é uma das cinco laureadas internacionais deste ano.
Bergman é doutora em física pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pós-doutoranda na
Universidade de Maryland e no Instituto do Telescópio Espacial.
Atualmente é professora associada do Instituto de Física da UFRGS e
chefia o departamento de Astronomia e Grupo de Pesquisa em Astrofísica.
Seu trabalho levou ao entendimento de como buracos negros massivos se formam nos centros das galáxias, como evoluem e os moldam.
Além do Prêmio anual, a parceria
L’Oréal-Unesco criou nesta edição o programa “Talentos Internacionais em
Ascensão”. A proposta é acelerar o avanço de 15 jovens mulheres na
ciência em todo o mundo, incluindo o Brasil.
Pela pesquisa para o tratamento da
Leishmaniose, que afeta cerca de 12 milhões de pessoas em todo o mundo, a
jovem cientista Carolina Andrade, da Universidade de Goiás, foi uma das
15 premiadas.
Ambas serão homenageadas no dia 18 de março, em cerimônia que acontecerá na Sobornne, em Paris.
No Brasil, a premiação completa dez anos
em 2015 e já contemplou 61 jovens cientistas ao distribuir
aproximadamente R$ 3 milhões em bolsas-auxílio.
Além de Thaisa Bergmann, seis brasileiras
já foram laureadas com o prêmio. São elas Mayana Zatz (Genética – USP),
em 2001; Lucia Previato (Microbiologia – UFRJ), em 2004; Belita Koiller
(Física – UFRJ), em 2005; Beatriz Barbuy (Astrofísica – USP), em 2009; e
Marcia Barbosa (Física – UFRGS), em 2013.
Link curto: http://brasileiros.com.br/B6haj
Tags: brasileiras, ciência, premio internacional
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