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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Pela primeira vez na carreira, Souza marca três gols no mesmo jogo

De quebra, o volante ainda levou a bola de presente para não esquecer desse dia
Bruno Queiroz (Bruno.Queiroz@redebahia.com.br)
Atualizado em 13/04/2015 06:40:00
  
Souza é celebrado por Willians, Maxi e Léo Gamalho após marcar o primeiro dos seus três gols; o camisa 8 é o melhor em campo e garante o Bahia na final da Copa do Nordeste (Foto: Mauro Akin Nassor)
Nos babas de Salvador, o “dono da bola” geralmente é o jogador que não tem tanta habilidade e sempre arruma uma vaguinha no time por estar carregando o mais valioso objeto do futebol. Por motivos completamente diferentes, o camisa 8 tricolor, Souza, foi literalmente o dono da bola, ontem, na Fonte Nova. Os três gols que deram ao Bahia o triunfo de 3x2 sobre o Sport e, consequentemente, a classificação para a final da Copa do Nordeste contra o Ceará já seriam suficientes para Souza receber tal alcunha. E, ao final da partida, ele ainda ganhou de presente a bola do jogo.

A vontade de levá-la para casa era tão grande que Souza tirou a bola das mãos de Léo Gamalho em um dos momentos cruciais da semifinal. “Na hora eu tinha feito o gol e estava confiante, nem olhei pro treinador nem nada. Peguei a bola e fui bater”, contou o ruivo ao descrever a sua atitude dentro de campo após o pênalti sofrido por Kieza. Léo Gamalho é o cobrador oficial; Souza, o segundo.

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Até aí parecia que nada atrapalharia a lua de mel com a inseparável companheira. Mas quando o lateral-esquerdo do Sport, Renê, cobrou falta da direita, Souza acompanhou toda a trajetória da bola com os olhos e ao ver Douglas Pires esticar as mãos para agarrá-la, o camisa 8 tricolor se tranquilizou. Em vão. A bola escapuliu das mãos do goleiro e tomou o rumo do gol. A partir dali, apenas uma coisa poderia promover a reconciliação entre os dois. O Bahia precisava de mais um gol para se classificar. 

Foi quando Bruno Paulista cruzou e contou com o desvio da zaga para complicar a vida do goleiro Magrão, que ainda evitou o gol no primeiro momento. No rebote, a bola passou por Maxi Biancucchi e foi direto ao encontro do seu dono. E por mais cruel que isso possa parecer aos românticos, foi necessário chutá-la pela terceira vez. Para o alívio de toda a torcida do Bahia e de Douglas Pires, que, nos vestiários, agradeceu a Souza pelos gols. Os três primeiros gols dele com a camisa do Bahia, em seu 12º jogo. Hora melhor não havia.

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