Do Instagram e do Hyperlapse até o mais recente player de vídeo embeddado, o Facebook está aos poucos costurando o compartilhamento de vídeos em muitos de seus produtos e serviços. Mas o novo projeto paralelo da empresa, o app Riff, permite a criação de um "vídeo contínuo", onde os usuários vão adicionando vídeos à outros já postados. O aplicativo foi lançado para iOS e Android nesta quarta-feira (01).
A diferença principal está no funcionamento: quando alguém bota um vídeo no Facebook, alguém pode ver, compartilhar e, no máximo, adicionar um comentário. Com o app Riff, as possibilidades são maiores. Você loga no aplicativo com suas credenciais, acrescenta uma hashtag qualquer à publicação e então grava um vídeo de, no máximo, 20 segundos. Ao publicar, os seus amigos com o app receberão notificações e poderão gravar um clipe de mesma duração, acrescentando ao original, e compartilhando com seus amigos com o aplicativo.
Segundo a rede social, não há limite de capacidade de pessoas que podem acrescentar vídeos à gravação original, então, na teoria, o empilhamento de conteúdo é infinito, assim como o sistema de comentários do Facebook. "Nossa impressão é de que se os vídeos forem colaborativos, o processo criativo será mais divertido e o produto final, mais divertido," afirmao diretor de produto da empresa, Josh Miller.
O Riff é um projeto construído com funcionários do Facebook e também uma das aplicações mais recentes do Creative Labs, uma iniciativa fundada no fim do ano passado que permite à pequenas equipes trabalharem em projetos que focam em experiências fora da rede social. O projeto já lançou vários apps independentes, como o leitor de notícias Paper e também oMentions, focado na interação entre fãs e celebridades.
Apesar de ser um projeto paralelo, pelo menos em comparação aos grandes aplicativos independentes do Facebook, tais como o Messenger e o Layout, a habilidade deste app de permitir aos usuários a criação contínua de vídeos aumenta a chance de viralidade do conteúdo. Com a disseminação da ferramenta, será possível espalhar as gravações para até 1,4 bilhão de usuários ativos.
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