Pais estavam animados com inauguração do colégio.
Estudantes esão desde o período letivo sem benefício.
Alunos da primeira escola pública do país em tempo integral com foco em ciências exatas junto com o ensino de inglês e mandarim, em Niterói, Região Metropolitana do Rio, enfrentam dificuldade para obter o cartão RioCard, o qual garante gratuidade no transporte público.
O enfeite na varanda da antiga casa de férias da princesa Isabel lembra que o endereço hoje é o de um projeto da Secretaria Estadual de Educação em parceria com a China. Os alunos passaram por um processo seletivo e os pais se animaram com a proposta do Colégio Estadual Matemático Joaquim Gomes de Saousa.
"As expectativas foram as melhores possíveis. Quando a gente tomou ciência do projeto a gente achou o máximo, isso é maravilhoso. Nós estamos vindo das camadas pobres e não temos condições de pagar um colégio desse nível, mas ultimamente estamos sofrendo uma grande frustração. Estamos tendo que desembolsar dinheiro para pagar a passagem, quando na verdade isso é um direito do aluno", disse o pai de um aluno, José Antônio Luiz Bazilio.
"As expectativas foram as melhores possíveis. Quando a gente tomou ciência do projeto a gente achou o máximo, isso é maravilhoso. Nós estamos vindo das camadas pobres e não temos condições de pagar um colégio desse nível, mas ultimamente estamos sofrendo uma grande frustração. Estamos tendo que desembolsar dinheiro para pagar a passagem, quando na verdade isso é um direito do aluno", disse o pai de um aluno, José Antônio Luiz Bazilio.
No início do ano, os pais e os alunos foram avisados de que haveria um pequeno atraso na entrega dos cartões do RioCard, porque o colégio é novo e entrou em funcionamento em fevereiro. Porém, eles não esperavam que a demora se estendesse até a metade do ano.
“Em 30 dias estaria resolvido, todos os alunos receberiam o seu cartão e não teria problema nenhum com a passagem”, disse Jorge Fabiano da Silva.
O filho do Jorge vem de São Gonçalo e ele contou que, mesmo com uma declaração da direção da escola, é uma dificuldade para o aluno conseguir entrar num ônibus intermunicipal gratuitamente. O benefício é garantido por lei.
"Não está funcionando. Se a empresa de ônibus não aceita a declaração do colégio de que o aluno está no colégio, eu tenho que dar o dinheiro a ele para pagar a passagem", disse Jorge.
“Em 30 dias estaria resolvido, todos os alunos receberiam o seu cartão e não teria problema nenhum com a passagem”, disse Jorge Fabiano da Silva.
O filho do Jorge vem de São Gonçalo e ele contou que, mesmo com uma declaração da direção da escola, é uma dificuldade para o aluno conseguir entrar num ônibus intermunicipal gratuitamente. O benefício é garantido por lei.
"Não está funcionando. Se a empresa de ônibus não aceita a declaração do colégio de que o aluno está no colégio, eu tenho que dar o dinheiro a ele para pagar a passagem", disse Jorge.
Num vídeo enviado para o whatsapp da TV Globo, dois alunos uniformizados tentam garantir a gratuidade com a declaração fornecida pela escola, mas o cobrador não autoriza a entrada.
Estudante: A lei diz que se a gente provar que somos estudantes uniformizados, eu estou provando que sou estudante. O RioCard é só um meio de facilitar, que o governo criou.
Cobrador: O RioCard não é um meio de facilitar, não. O Riocard é o meio correto, é o meio da empresa provar pro estado que tá tendo tantos gratuidade.
Estudante: Tem uma declaração que prova que eu estudo aqui do lado, que sou matriculada na escola, fui pra escola, eu estou uniformizada, tudo certinho.
Cobrador: O RioCard não é um meio de facilitar, não. O Riocard é o meio correto, é o meio da empresa provar pro estado que tá tendo tantos gratuidade.
Estudante: Tem uma declaração que prova que eu estudo aqui do lado, que sou matriculada na escola, fui pra escola, eu estou uniformizada, tudo certinho.
A Elaine disse que já passou constrangimento para garantir a passagem da filha. “Ela gasta R$ 12 reais por dia. Ao longo desses cinco meses eu tive que pegar recursos com familiares. É muito complicado isso, é triste", disse a mãe.
Os pais contam que já entraram em contato com a Secretaria de Educação e que a escola também já cobrou uma resposta, mas por enquanto é só espera.
"Nós temos gastado em média R$250 por mês e já estamos no limite. Nós queremos uma solução, uma conclusão da Seduc a respeito do direito da passagem dos alunos, porque não tem mais condições. A Seduc já foi avisada, o colégio se responsabilizou, mas até agora nada", disse Áurea dos Santos.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação informou que ocorreu um erro no cadastro da unidade escolar no sistema da Riocard. Por conta disso, os dados de alguns alunos não estavam sendo reconhecidos pelo sistema, o que inviabilizou a confirmação da solicitação de novos cartões.
"A Seeduc esclarece que este problema já foi resolvido e que os estudantes que já possuem o cartão podem validá-lo no transporte e carregá-lo na escola, normalmente. Os demais já tiveram a solicitação confirmada e receberão a gratuidade a partir da próxima segunda-feira (29/06)".
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