Na Terra, diversos tipos de micróbios sobrevivem dessa forma
A descoberta de metano em meteoritos marcianos levanta mais uma vez a possibilidade de vida no planeta vermelho. A novidade foi divulgada esta semana na página de notícias da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e reforça a descoberta feita pelo robô Curiosity, da Agência Espacial Americana (Nasa), que em dezembro de 2014 detectou metano na atmosfera de Marte.
A descoberta de um grupo internacional de cientistas levanta a possibilidade de o metano ser usado como fonte de alimento por formas rudimentares de vida que poderiam existir abaixo da superfície do planeta. Na Terra, diversos tipos de micróbios sobrevivem dessa forma.
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Os pesquisadores examinaram amostras de seis meteoritos de rocha vulcânica originária de Marte e verificaram que os objetos contêm gases na mesma proporção e com a mesma composição química identificada na atmosfera marciana.
As seis amostras continham metano, medido com um espectômetro de massa, aparelho capaz de determinar a massa e a estrutura química de moléculas. As rochas foram esmagadas e o aparelho mediu os gases que foram liberados nesse processo.
A equipe de cientistas também examinou dois meteoritos que não eram de Marte e eles continham quantidades menores de metano.
Segundo um dos coautores da pesquisa, o professor de geofísica de Yale, Sean McMahon, mesmo que fique comprovado que o metano marciano não alimenta micróbios, a evidência pode ser sinal da presença de um ambiente morno, úmido e quimicamente reativo onde há possibilidade de sobrevivência.
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Formação de nuvens de tempestade sobre o Oceano Atlântico, perto do Brasil e do Equador. Imagem feita da Estação Espacial Internacional (23/04). Foto: Nasa
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