Metrô ofereceu 8,29% de aumento salarial e proposta vai para assembleia.
Sindicato que representa metroviários quer 18,64% e ameaça greve.
O Metrô aumentou a proposta de reajuste dos salários de metroviários e engenheiros de 7,21% para 8,29% em reunião de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região na tarde desta segunda-feira (1º), em São Paulo. Os sindicatos que representam as categorias pedem, no entanto, reajuste de 18,64% e 17,01%, respectivamente, e vão apresentar em assembleia no início da noite desta segunda-feira o que foi discutido na reunião.
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O Metrô também ofereceu 10% de reajuste para vale-alimentação e vale-refeição desde que os trabalhadores aceitem a nova forma de pagamento da participação nos resultados da companhia, em parcela fixa mais 40% atrelados a metas. Atualmente só os 40% são vinculados a metas.
A primeira reunião entre os sindicatos e o Metrô ocorreu há uma semana, quando o Metrô ofereceu 7,21% de reajuste. A proposta ficou muito abaixo do pedido pelos funcionários, que vão até 18,64%. Mesmo assim, os valores foram levados à assembleia de trabalhadores, que decidiram adiar a greve, até então marcada para quarta-feira (27).
No fim do mês, a Justiça também reconsiderou a liminar sobre o contingente mínimo em caso de greve e determinou que 80% dos trabalhadores atuem em horário de pico e 50% nos demais períodos. Em caso de descumprimento da decisão, a multa diária é de R$ 100 mil.
Reivindicações
Os metroviários pedem aumento de 18,64% nos salários, além de reajuste na cesta básica de R$ 290 para R$ 422,84, vale-refeição (10,08%), pagamento de PLR, reintegração dos trabalhadores demitidos em 2014 (como decorrência da última greve), redução da jornada de trabalho de 40 horas para 36 horas, dentre outras reivindicações.
Os metroviários pedem aumento de 18,64% nos salários, além de reajuste na cesta básica de R$ 290 para R$ 422,84, vale-refeição (10,08%), pagamento de PLR, reintegração dos trabalhadores demitidos em 2014 (como decorrência da última greve), redução da jornada de trabalho de 40 horas para 36 horas, dentre outras reivindicações.
Já o Sindicato dos Engenheiros pede aumento de 17,01%, além de reajuste no vale-alimentação e vale-refeição, pagamento de PLR, adicional de férias de um salário, além de outras demandas.
O Núcleo de Conciliação do TRT propõe reajuste de 7,2148% do IPC/Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), mais 1,5% de produtividade, totalizando 8,82%, com reflexos em vale-refeição, vale-alimentação e PLR.
O Núcleo de Conciliação do TRT propõe reajuste de 7,2148% do IPC/Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), mais 1,5% de produtividade, totalizando 8,82%, com reflexos em vale-refeição, vale-alimentação e PLR.
Quanto à reintegração de trabalhadores demitidos após a greve em 2014, o Metrô vai aguardar a decisão judicial sobre o caso.
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