Otávio Basso não resistiu a infarto e está sendo velado em Rio Claro, SP.
Músico trabalhou com nomes como Roberto Carlos, Daniel e até Pelé.
Morreu neste sábado (27), aos 69 anos, o maestro rio-clarense Otávio Basso. Segundo a família, ele não resistiu a um infarto e está sendo velado. O sepultamento está previsto para as 17h deste domingo (28) no Cemitério Municipal São João Batista, em Rio Claro (SP).
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Ao todo, foram 62 anos dedicados à música. Ele começou a ter aulas de acordeão com Braguinha quando tinha 7 anos, estudou em Campinas e, de lá, foi para São Paulo, onde integrou o grupo “Os Impossíveis”. A banda acompanhou em estúdio muitos cantores da época e desses contatos surgiram oportunidades com nomes como Roberto Carlos.
“Ele conheceu um empresário e começou a fazer os arranjos para as primeiras músicas de Amado Batista. Também fez os arranjos de 'Pense em mim', 'Paz na cama', 'Temporal de amor' e 'Entre tapas e beijos', gravados por Leandro e Leonardo. Trabalhou com João Paulo e Daniel, Gian e Giovani, Zezé Di Camargo e Luciano e Moacyr Franco”, contou o sobrinho de Otávio, Fernando Basso.
Outra parceria de sucesso envolveu o mundo do futebol. Basso foi o arranjador de “Torcida da Paz” música composta por Dalvan, Marcix e Pelé em 1993 e gravada com a participação do “Rei”.
“Ele deixou um grande legado com seu maravilhoso trabalho na música”, escreveu a produtora Márcia Carvalho, a Marcix, em depoimento no Facebook após saber da morte do amigo.
“Ele fez muita gente se tornar famosa em vários estilos, deixou um legado muito grande. O que fica como lembrança é a imagem da perseverança, da generosidade, honestidade e caráter. Vou me lembrar dele trabalhando, buscando o melhor, brincando, ajudando e compartilhando conhecimento. Ele ensinava, deixava os artistas à vontade. Deixou uma história bonita na música e sentimos orgulho”, resumiu Fernando.
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