Reuters
Por Stefan Wermuth
RUNNYMEDE, Inglaterra (Reuters) - A rainha britânica, Elizabeth 2ª, liderou as celebrações nesta segunda-feira para marcar os 800 anos da assinatura da Magna Carta, um dos documentos mais significativos da história mundial e apontado como a origem para as liberdades modernas e os direitos humanos.
Em 15 de junho de 1215, nos campos próximos ao rio Tâmisa em Runnymede, o rei João da Inglaterra aceitou as demandas de seus barões e acatou a Magna Carta, latim para "Grande Carta", que pela primeira vez colocou o monarca sob as leis.
Desde então, o documento teve grande significado global, se tornando base para a declaração de independência dos Estados Unidos e a declaração universal dos direitos humanos. Três de suas 63 cláusulas continuam na Constituição britânica.
"O que aconteceu nesses campos oito séculos atrás é tão relevante hoje quanto era então. E essa relevância se estende além da Inglaterra", disse o primeiro-ministro britânico, David Cameron. Ele disse que o documento mudou o mundo, inspirando pessoas como os fundadores dos Estados Unidos e o líder da independência indiana, Mahatma Gandhi, além de Nelson Mandela na África do Sul.
A Magna Carta foi elaborada durante um período de grande revolta política na Inglaterra, com conflito entre o rei João, seus nobres e a Igreja inglesa. DCI
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