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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Seleção e Neymar perdem o rumo e a Colômbia aproveita para fazer 1 a 0

Dunga perdeu a primeira depois que voltou a dirigir a Seleção

Agência Futebol Interior | 18/06/2015 - 00:34
Se antes a Seleção Brasileira de Dunga jogava mal e às custas de Neymar, mas ganhava, nesta quarta-feira (17/6) nem isso.
Com a derrota por 1 a 0 frente a Colômbia, o técnico teve a sua primeira derrota e complicou de vez a situação do Brasil no Grupo C da
Veja as atuações de cada jogador brasileiro, com direito a notas dadas pelos jornalistas.
Jefferson – nota 4
Mais uma vez não fez uma atuação como se espera dele. Não teve culpa no gol, mas também não precisou ter grandes trabalhos com defesas em chutes dos adversários. A liderança passou longe, muito pela presença de Thiago Silva, responsável por isso.
Daniel Alves – nota 4
Não conseguiu repetir a boa atuação que teve na primeira partida. Apoiou pouco o ataque e muitas vezes falhou na marcação. Se espera mais do lateral-direito da Seleção Brasileira, que caiu de gaiato no time de Dunga.
Thiago Silva – nota 3,5
Entrou no lugar de David Luiz por opção de Dunga, mas não mostrou porque é considerado por muitos o melhor zagueiro do mundo. Não comprometeu, mas permitiu que muitas bolas cruzadas viajassem pela área brasileira.
Miranda – nota 4
Foi melhor que seu companheiro de defesa, mas também não foi nem próximo do que se espera dele.
Filipe Luís – nota 6
Um dos melhores jogadores da Seleção, mas não brilhou. Tentou alguns passes de efeito e apoiou o ataque até mais do que Daniel Alves. Teve a difícil missão de marcar o veloz Cuadrado e não comprometeu.
Fernandinho - nota 3
Perdido dentro de campo e com culpa no gol levado pela Seleção Brasileira. Era ele o responsável por marcar Murillo na cobrança de escanteio.
Elias – nota 3,5
Sumido, fez com que os corintianos nem lembrassem que tinham um representante em campo pela Seleção Brasileira. Não apoiou, não marcou e se escondeu diante da marcação colombiana.
Diego Tardelli – nota 3
Entrou no lugar de Elias para deixar o time mais ofensivo e quase não pegou na bola. Longe de ser o que se espera de um camisa 9 da Seleção Brasileira.
Fred – nota 4
Correu muito, mas sem objetividade nenhuma. Está difícil para o meia provar o motivo de sua convocação. Se Dunga gosta muito dele, o restante do time não parece ter a mesma opinião, porque os passes dificilmente são em sua direção. Foi substituído por Philippe Coutinho no intervalo.
Philippe Coutinho – nota 3,5
Entrou no intervalo para dar maior mobilidade e técnica ao meio-campo brasileiro, mas não conseguiu fazer isso. Faltou sua aproximação com Neymar para que as jogadas da seleção Brasileira fossem melhores criadas.
Willian – nota 3
O Brasil ficou praticamente sem um meia de ligação. Willian sumiu no meio da marcação colombiana e quando a bola chegou aos seus pés, dificilmente ele conseguia acertar o passe.
Douglas Costa – nota 3
Entrou no lugar de Willian e manteve a atuação de seu antecessor. Apático, não chutou ao gol, fez muitas faltas e não trouxe nenhuma criação no meio-campo.
Neymar – nota 2
Se o Brasil vive uma “Nemardependência”, fica fácil explicar porque perdeu para a Colômbia. O principal jogador do time não teve uma boa atuação. Se mostrou nervoso, errou finalizações fáceis e não foi tão incisivo como dele se espera. Desta vez o camisa 10 não conseguiu jogar sozinho e sentiu falta de um companheiro para ajudar. No final, brigou, foi infantil e acabou expulso com a partida já terminada.
Roberto Firmino – nota 2,5
O pior jogador em campo. Escolhido por Dunga para ser um “falso centroavante”, foi bem pior do que Diego Tardelli foi na estreia e deixou o Brasil praticamente com um a menos. Perdeu um gol incrível, sem goleiro, no segundo tempo.
Dunga – nota 2,5
Se os jogadores forma mal dentro de campo, o técnico da Seleção Brasileira não fez nada para arrumar isso. Todas as suas substituições não surtiram efeito e as apostas em Thiago Silva e Roberto Firmino nos lugares de David Luiz e Diego tardelli só pioraram o rendimento do time.
Colômbia – nota 8
Soube respeitar a Seleção Brasileira, mas sem sair de sua característica. Jogou bem melhor no primeiro tempo, conseguiu o gol e voltou com uma postura de rápidos contra-ataques na segunda etapa. O técnico José Pekerman foi muito inteligente ao deixar James Rodríguez com liberdade total para criar no meio-campo.

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