Região do Parque do Pedroso irá receber o plantio de mais de 300 mudas em ação para o mês do Meio Ambiente, em parceria com o Serviço Municipal de Saneamento Ambiental do município
Beatriz Peixoto
Equipes fiscalizam a região do Parque do Pedroso para manutenção de áreas verdes e de praças
Foto: Divulgação
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São Paulo - No próximo sábado, dia 20, a União dos Escoteiros do Brasil da região de Santo André vai realizar o plantio de mais de 300 mudas na região do Parque do Pedroso. A ação será feita em parceria com o Serviço Municipal de Saneamento Ambiental (Semasa).
O plantio é uma ação para o mês do Meio Ambiente e faz parte do conjunto de práticas já estabelecidas do Semasa, que envia equipes de fiscalização para pequenas ações de plantio na região. O órgão, responsável pelo licenciamento ambiental no município, indica as áreas degradadas para as ações.
Segundo o superintendente do Semasa, Sebastião Ney Vaz Junior, o programa promove compensações ambientais e manutenções arbóreas de praças e áreas verdes conforme as necessidades do Departamento de Parques e Áreas Verdes, vinculado à prefeitura.
"Nosso dever é proteger e recuperar as áreas mais sensíveis, especialmente em córregos e nascentes nesse período delicado de crise hídrica. O município de Santo André tem uma legislação específica que regulamenta e monitora ações de plantios em áreas deterioradas", diz.
Rio Grande
Em maio deste ano, o governo do estado iniciou obras de interligação entre o sistema Rio Grande, da Represa Billings, e o Alto Tietê para garantir o abastecimento da região metropolitana de São Paulo.
Segundo Vaz Junior, entre os municípios banhados pelo Rio Grande, Santo André é o que apresenta a menor área desmatada no entorno do reservatório. "É o município que tem a melhor cobertura vegetal, tanto em quantidade como em qualidade e teve o menor desmatamento dos últimos anos seis anos", afirma.
População ribeirinha
Além da fiscalização e do controle ambiental da região, o Semasa também é responsável pela elaboração e gestão de leis municipais para promover educação ambiental para a população ribeirinha. "As ações de fiscalização são preventivas e corretivas, e apoiadas pela equipe da Educação Ambiental, que está sempre com atividades nestas localidades, auxiliando o trabalho da equipe de fiscalização", afirma Vaz Junior.
O monitoramento é feito em toda a área urbana e em trechos da Área de Proteção e Recuperação de Mananciais (APRM) Billings.
As Áreas de Preservação Permanente (APP) e as Áreas de Restrição à Ocupação (ARO) são as que, de acordo com a legislação, têm proteção específica e restrição ao uso. "Com o decorrer dos anos, muitas dessas áreas foram irregularmente ocupadas. É por isso que, desde 1998, o Semasa mantém fiscalização aérea a cada 15 dias, com uso de helicóptero, por barco e, diariamente, por terra", explica Vaz Junior.
O Semasa também verifica se essa população está conectada à rede de saneamento e esgoto. "Na área urbana, temos fiscalização específica para verificar as ligações executadas e se existe qualquer irregularidade. Em área de manancial, onde não há rede de esgoto, a população deve ter fossa séptica e isso também é fiscalizado", afirma o superintendente..DCI
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