Nascida no interior de São Paulo, Leticia mora em Fortaleza há 2 anos.
Esta é a terceira competição internacional da estudante.
Nascida em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, Leticia Pereira de Souza, de 17 anos, mora em Fortaleza há quase dois anos. O objetivo é se preparar para faculdade de biologia molecular nos Estados Unidos. Mas, antes disso, a jovem será a única brasileira a participar da Olímpiada Internacional de Biologia na Dinamarca, que começa neste domingo (12). Mais de 60 países participarão da olímpiada e cada um deles será representado por quatro concorrentes. No vídeo acima, gravado pela jovem no aeroporto, antes de embarcar rumo ao torneio, ela dá dicas para quem quer seguir o mesmo caminho.
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Esta é a terceira olímpiada internacional de que Leticia participa. A primeira foi na Índia e ela ganhou medalha de prata na classificação geral. A segunda foi no México, quando ela ficou com uma medalha de ouro.
Ao todo, a estudante já participou de oito competições. "Desde que eu comecei é uma paixão. A cada ano eu participo de três ou quatro. Eu gosto muito de competições. Me desafia", ressalta a jovem.
Com o sonho de ser pesquisadora, Letícia deixou os pais no interior e se mudou para um pensionato, no qual mora com outros 30 estudantes. "No começo, meus pais ficaram preocupados, principalmente por ser caro. Mas eles viram que [a universidade americana] é um bom ambiente e lá eu teria mais incentivo e possibilidades", afirma.
Para alcançar seus objetivos, a estudante tem se dedicado bastante. Pela manhã, estuda disciplinas fora de sua grade de estudos. Na parte da tarde, tem aulas regulares e, à noite, tem aulas especificas para a competição. "Quando eu chego em casa, por volta das 21h30, eu descanso, ligo para os meus pais."
A preparação para a olímpiada é diferente do que os estudos para o vestibular. "Primeiro eu leio os livros-base e faço pelo menos um simulado por dia. As paredes do meu quarto estão cheias de resumos colados", conta a jovem.
Letícia terá dois dias de provas. A primeira será prática e terá quatro grandes áreas de biologia abordadas. No segundo dia, as provas são teóricas com uma prova dissertativa e outra de "verdadeiro ou falso".
Com o sonho de ser pesquisadora, Letícia deixou os pais no interior e se mudou para um pensionato, no qual mora com outros 30 estudantes. "No começo, meus pais ficaram preocupados, principalmente por ser caro. Mas eles viram que [a universidade americana] é um bom ambiente e lá eu teria mais incentivo e possibilidades", afirma.
Para alcançar seus objetivos, a estudante tem se dedicado bastante. Pela manhã, estuda disciplinas fora de sua grade de estudos. Na parte da tarde, tem aulas regulares e, à noite, tem aulas especificas para a competição. "Quando eu chego em casa, por volta das 21h30, eu descanso, ligo para os meus pais."
A preparação para a olímpiada é diferente do que os estudos para o vestibular. "Primeiro eu leio os livros-base e faço pelo menos um simulado por dia. As paredes do meu quarto estão cheias de resumos colados", conta a jovem.
Letícia terá dois dias de provas. A primeira será prática e terá quatro grandes áreas de biologia abordadas. No segundo dia, as provas são teóricas com uma prova dissertativa e outra de "verdadeiro ou falso".
Plano B
Apesar da saudade da família, Letícia acredita que esta experiência seja boa para se habituar com a distância.
Apesar da saudade da família, Letícia acredita que esta experiência seja boa para se habituar com a distância.
"No começo foi muito difícil, mas como eu quero morar fora, tenho que me acostumar. Vai ser bom para mim futuramente. É um sacrifício necessário", afirma a jovem.
A estudante já começou a fazer as provas para ingressar nas universidades americanas. Caso não consiga a aprovação, Letícia seguirá tentando ano que vem.
A estudante já começou a fazer as provas para ingressar nas universidades americanas. Caso não consiga a aprovação, Letícia seguirá tentando ano que vem.
"As brasileiras eu só vou prestar para valer no ano que vem. A minha prioridade é passar nos Estados Unidos."
Mesmo sabendo muito bem o que quer, Leticia tem um plano B: ciências físicas e biomoleculares na USP de São Carlos. Aos 16 anos, a estudante foi aprovada nas duas fases do curso. "Ano passado eu prestei como treineira mesmo e passei. Cheguei a ser chamada, mas meu foco é outro."
Neste ano, a estudante prestará vestibulares brasileiros apenas como treino. "Eu vou fazer Fuvest, Enem e ITA só para me testar e saber como está meu desenvolvimento escolar. Mas mesmo que eu passe, não vou me inscrever", ressalta.
Neste ano, a estudante prestará vestibulares brasileiros apenas como treino. "Eu vou fazer Fuvest, Enem e ITA só para me testar e saber como está meu desenvolvimento escolar. Mas mesmo que eu passe, não vou me inscrever", ressalta.
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