Julian Cadman está no hospital; polícia alega que ele nunca 'sumiu'
O garoto, que possui dupla nacionalidade britânica e australiana, se separou da mãe, Jom Cadman, quando um dos terroristas usou um furgão para atropelar pedestres em um dos principais pontos turísticos da região. Jom foi encontrada por parentes em estado grave, internada em um hospital de Barcelona. Mas a família permaneceu sem notícias do paradeiro de Julian por dois dias.BARCELONA — O menino de 7 anos que estava desaparecido desde o ataque às Ramblas, em Barcelona, na quinta-feira, foi encontrado vivo em um hospital da região. Desde os dois atentados na Espanha, que deixaram ao menos 14 mortos e mais de 130 feridos, parentes e amigos do pequeno mobilizaram as redes sociais na busca desesperada pela criança.
Até a primeira-ministra britânica, Theresa May, se engajou na procura do menino e apelou por informações que levassem à criança. A postagem do avô, Tony Cadman, que relatava o sumiço do neto viralizou. May frisou na sexta-feira que as autoridades do Reino Unido investigariam o desaparecimento.ATUALIZAÇÃO: no domingo, a polícia informou que Julian está entre as 13 vítimas fatais do atentado às Ramblas
O pai do menino, Andrew Cadman, viajou a Barcelona para ajudar nas buscas. Ele havia falado com o filho pouco antes do ataque.
Segundo o jornal "El Mundo", a polícia autônoma da Catalunha localizou o menino. Mas os agentes desmentiram, pelo Twitter, que tenham dado a criança como desaparecida. Os Mossos alegam saber do paradeiro dele logo após o atentado.
Julian passava férias com a mãe e estava em Barcelona para um casamento, segundo a mídia espanhola.
BUSCAS CONTINUAM
A polícia espanhola continua buscando neste sábado pelo motorista da van que atropelou uma multidão em Barcelona e tentando determinar se dois outros suspeitos militantes islâmicos ligados ao ataque tinham morrido ou estavam foragidos. O governo espanhol disse que considera ter desmantelado a célula por trás dos ataques em Barcelona e na cidade costeira catalã de Cambrils.
A polícia prendeu quatro pessoas em conexão com os ataques. Outras cinco vestindo falsos cinturões explosivos também foram mortas na cidade catalã de Cambrils.
— A célula foi totalmente desmantelada em Barcelona, depois de examinar as pessoas que morreram, as que foram presas e realizando verificações de identidades — disse o ministro do Interior, Juan Ignacio Zoido em uma entrevista coletiva.
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stest
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