Presidente do STF participou de evento sobre Lei Maria da Penha na Bahia
— Eu não preciso de testemunho de ninguém para saber que tem preconceito contra a mulher. Tem contra mim. Claro que a manifestação contra uma juíza do STF é diferente do preconceito contra uma mulher sem trabalho, independência financeira, psicológica, sem condições para desenvolver formação intelectual. O preconceito existe contra mim e é exercido ainda que de forma não dita — disse a ministra.RIO — A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta sexta-feira que ainda se sente alvo de preconceito por ser mulher. Cármen ressaltou que, por ser ministra, o preconceito ocorre de forma diferente, mas que ainda existe, mesmo que de "forma não dita".
Cármen ressaltou, no entanto, que seu foco é combater o preconceito contra o resto da população, afirmando que uma mulher é agredida a cada seis minutos no Brasil:
— Não estou lutando por mim, porque sei que tenho muito mais possibilidades de ajudar quem não tem voz, vez — avaliou.
A ministra participou da abertura da XI Jornada Lei Maria da Penha, que ocorre em Salvador, na Bahia. O evento é promovido anualmente desde 2007 pelo Conselho Nacional de Justiça, que também é presido por Cármen, e tem como objetivo discutir a violência doméstica.
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stest
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