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quinta-feira, 5 de março de 2015

Irmãs acumuladoras guardavam R$ 7,9 mil em meio a lixo que lotou 35 caminhões

A limpeza na casa das irmãs, que começou na semana passada, foi concluída somente nesta segunda-feira (2)
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 04/03/2015 13:18:30
A Polícia Civil de São Paulo encontrou R$ 7,9 mil em dinheiro em meio ao lixo retirado da casa de duas irmãs acumuladoras, localizada em Ribeirão Preto. Brasília Sueli Guaitilli, de 60 anos, e Marlene Tereza Guaitilli, de 64 anos, foram retiradas do imóvel à força após uma denúncia encaminhada pela família ao Ministério Público. Elas foram internadas no último dia 25 de fevereiro no Hospital Santa Tereza, para tratamento psqiuiátrico.
Idosa discute com delegado para sair de imóvel com lixo acumulado em Ribeirão Preto (Foto: Paulo Souza/EPTV)
Idosa discute com delegado para sair de imóvel com lixo acumulado em Ribeirão Preto(Foto: Reprodução/EPTV)
A limpeza na casa das irmãs, que começou na semana passada, foi concluída somente nesta segunda-feira (2). O material retirado lotou 35 caminhões. Parte do dinheiro encontrado pela polícia - cerca de R$ 2,1 mil -  já havia sido localizado em sete sacolas, na semana passada. O restante do dinheiro foi encontrado pela irmã que denunciou o caso ao Ministério Público.
Após a limpeza, alguns objetos de valor pessoal das irmãs foram entregues na casa de Cleusa Guaitlli do Nascimento. Em meio a um enxoval, Cleusa encontrou mais uma sacola com R$ 5,8 mil em cédulas, além de cartões antigos de bancos e anotações de depósitos em contas-corrente e contas-poupança, o que contabilizou R$ 7,9 mil em dinheiro encontrados entre os entulhos.
Dinheiro achado no lixo, em Ribeirão Preto, SP (Foto: Reprodução/EPTV)
 (Foto: Reprodução/EPTV)
De acordo com o delegado Luiz Geraldo Dias, responsável pelo caso, é possível que mais dinheiro estivesse misturado ao material jogado no lixo. Ainda segundo Dias, a quantidade de entulho era tão grande - em alguns cômodos, alcançando o teto - que obrigava as idosas a andarem agachadas pelas casas.
O inquérito da Polícia Civil deve ser encerrado na próxima semana, assim que os laudos médicos e da perícia científica forem entregues. O caso passará a ser acompanhado pela Justiça e pela Secretaria de Assistência Social, que determinarão o responsável legal pelas propriedades e os profissionais que farão os acompanhamentos médico e psicológico das idosas.

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