Fotografia © Leonel de Castro / Global Imagens
Neto Ricardo Trêpa lembrou homem que "fez muito por Portugal".
O funeral do cineasta Manoel de Oliveira, que morreu esta quinta-feira aos 106 anos, realiza-se sexta-feira, às 15:00, na igreja de Cristo Rei, Porto, estando já o corpo a ser velado no salão do Convento dos Padres Dominicanos, ao lado da igreja de Cristo Rei, no Porto.
"É um homem que fez muito por Portugal" e que os portugueses reconhecem pelo que "foi e continuará a ser através do seu trabalho", lembrou o neto Ricardo Trêpa, ator que trabalhou inúmeras vezes com o realizador.
Ricardo Trêpa, à direita, com outros familiares do realizador, à chegada ao velórioFotografia © RICARDO CASTELO/LUSA
"Os portugueses sabem a pessoa que o meu avô é, foi e continuará a ser através do seu trabalho. É um homem que fez muito por Portugal", disse, assinalando como esta "é uma altura muito difícil para a família" e como Manoel de Oliveira "deixa uma grande saudade como um grande homem, um grande cineasta, um grande avô, um grande pai e um grande bisavô".
"E é com uma profunda dor que nos despedimos hoje dele", acrescentou, lembrando que "o Manoel teve uma grande vida, pôde fazer todos os filmes que quis, ou quase todos [e] conseguiu filmar até aos 106 anos, porque há 15 dias esteve num último trabalho", garantiu Ricardo Trêpa, que ainda destacou que o cineasta "conseguiu ser aquilo que sempre quis, que foi um grande cineasta até ao fim".
O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, que hoje decretou três dias de luto municipal, foi uma das personalidades que já prestou homenagem ao realizador.
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