Criança é do candomblé e foi agredida na saída do culto.
Avó iniciou campanha na internet e recebeu apoio de amigos.
A menina de 11 anos que foi agredida no Subúrbio do Rio por intolerância religiosa falou no estúdio do jornal Edição das 18h, da GloboNews, nesta terça-feira (16). Kailane Campos, que é candomblecista e foi apedrejada na saída de um culto, disse que nunca sentiu nenhum tipo de discriminação e que ficou nervosa no momento da agressão. "Esse susto não abala minha fé, ela vai sempre continuar", disse.
saiba mais
A menina deu entrevista na companhia da avó, Kátia Marinho, que no candomblé é conhecida como Mãe Kátia de Lufan. Iniciada no candomblé há mais de 30 anos, ela descreveu como foi o momento da pedrada.
"Há 25 anos tenho um barracão na Vila da Penha. Éramos um grupo de oito pessoas, saímos da casa do meu compadre e voltávamos para o meu barracão. Quando pegamos a (Avenida) Meriti, eles estavam no ponto de ônibus. Quando viram um monte de gente de branco, começaram a falar: 'É coisa do diabo, está amarrado'. Continuamos a andar e de repente só escutamos ela a gritar, o sangue desceu", explicou.
Registro na delegacia
Na delegacia, o caso foi registrado como preconceito de raça, cor, etnia ou religião e também como lesão corporal, provocada por pedrada. Os agressores fugiram em um ônibus que passava pela Avenida Meriti, no mesmo bairro. A polícia, agora, busca imagens das câmeras de segurança do veículo para tentar identificar os dois homens.
"Há 25 anos tenho um barracão na Vila da Penha. Éramos um grupo de oito pessoas, saímos da casa do meu compadre e voltávamos para o meu barracão. Quando pegamos a (Avenida) Meriti, eles estavam no ponto de ônibus. Quando viram um monte de gente de branco, começaram a falar: 'É coisa do diabo, está amarrado'. Continuamos a andar e de repente só escutamos ela a gritar, o sangue desceu", explicou.
Registro na delegacia
Na delegacia, o caso foi registrado como preconceito de raça, cor, etnia ou religião e também como lesão corporal, provocada por pedrada. Os agressores fugiram em um ônibus que passava pela Avenida Meriti, no mesmo bairro. A polícia, agora, busca imagens das câmeras de segurança do veículo para tentar identificar os dois homens.
A avó da criança lançou uma campanha na internet e tirou fotos segurando um cartaz com as frases: “Eu visto branco, branco da paz. Sou do candomblé, e você?”. A campanha recebeu o apoio de amigos e pessoas que defendem a liberdade religiosa. Uma delas escreveu: “Mãe Kátia, estamos juntos nessa”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário