Dois dias após Michel Temer receber o senador Aécio Neves (PSDB-MG) para jantar, a avaliação de aliados do presidente é de que o governo errou ao dar papel central ao tucano na operação para convencer indecisos do PSDB a votarem contra a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR). A avaliação foi feita por parlamentares nesta segunda-feira (31) a ministros do Planalto.
Em uma das conversas, segundo relato ao Blog, deputados disseram a auxiliares de Temer que, se Aécio ainda tinha qualquer capacidade de mobilizar deputados indecisos da bancada do PSDB, sua articulação perde força com o novo pedido de prisão de Rodrigo Janot.
Aécio é acusado de corrupção passiva e obstrução da Justiça. Segundo as investigações, ele teria pedido e recebido R$ 2 milhões da JBS e atuado no Senado e junto ao Executivo para embaraçar as investigações da Lava Jato.
Nas palavras de um líder da base aliada, os tucanos indecisos já se dizem preocupados com o desgaste com voto a favor do presidente da República, alvo da denúncia por corrupção passiva.
Mesmo assim, admitem que poderiam ajudar Temer, se não fosse o fato de que, agora, o voto contra a denúncia significaria também uma associação a Aécio, escalado pelo Planalto para a missão de buscar votos.
Temer quer ajuda para garantir cerca de 10 votos do PSDB que se dizem indecisos. A bancada tem 46 deputados, mas aumenta com o retorno dos dois ministros tucanos para a Câmara amanhã, data da votação.
No fim de semana, Temer recebeu Aecio para jantar. O presidente tem interesse em fortalecer o grupo do senador dentro do PSDB.
Ele tem sido incentivado pelo peemedebista a brigar pela presidência do PSDB, ocupada hoje por Tasso Jereissati.
Em uma das conversas, segundo relato ao Blog, deputados disseram a auxiliares de Temer que, se Aécio ainda tinha qualquer capacidade de mobilizar deputados indecisos da bancada do PSDB, sua articulação perde força com o novo pedido de prisão de Rodrigo Janot.
Aécio é acusado de corrupção passiva e obstrução da Justiça. Segundo as investigações, ele teria pedido e recebido R$ 2 milhões da JBS e atuado no Senado e junto ao Executivo para embaraçar as investigações da Lava Jato.
Nas palavras de um líder da base aliada, os tucanos indecisos já se dizem preocupados com o desgaste com voto a favor do presidente da República, alvo da denúncia por corrupção passiva.
Mesmo assim, admitem que poderiam ajudar Temer, se não fosse o fato de que, agora, o voto contra a denúncia significaria também uma associação a Aécio, escalado pelo Planalto para a missão de buscar votos.
Temer quer ajuda para garantir cerca de 10 votos do PSDB que se dizem indecisos. A bancada tem 46 deputados, mas aumenta com o retorno dos dois ministros tucanos para a Câmara amanhã, data da votação.
No fim de semana, Temer recebeu Aecio para jantar. O presidente tem interesse em fortalecer o grupo do senador dentro do PSDB.
Ele tem sido incentivado pelo peemedebista a brigar pela presidência do PSDB, ocupada hoje por Tasso Jereissati.
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