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segunda-feira, 16 de março de 2015

Ministério Público denuncia Vaccari e mais 26 por corrupção e lavagem de dinheiro

OAS, Mendes Junior e Setal participaram de esquema de propinas em obras na Petrobras
Do R7*
João Vaccari Neto é tesoureiro do PT Roosewelt Pinheiro/ABr
O Ministério Público Federal denunciou nessa segunda-feira (16) 27 pessoas por envolvimento no esquema de pagamento de propinas na Petrobras. Eles foram acusados de corrupção, lavagem de dinheiro e quadrilha.
Entre os denunciados estão o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o doleiro Alberto Youssef, além dos ex-diretores da Petrobras Renato Duque, Pedro Barusco e Paulo Roberto Costa.
Dentre os 27 denunciados, cinco foram presos na manhã de hoje: Duque, que foi diretor de Engenharia e Serviços na estatal, o empresário Adir Assad, além de Sonia Mariza Branco, Dario Teixeira Alves Junior e Lucélio Góes.
A partir de agora, o juiz Sérgio Moro vai decidir se acata as denúncias. Se ele aceitar, os denunciados se tornarão reús.
Segundo informações da assessoria de imprensa do MPF,  ‘a denúncia envolve o esquema criminoso de desvio de recursos da Petrobras a partir de quatro obras: Replan; Interpar (Repar); Gasoduto Pilar/Ipojuca; e Gasoduto Urucu Coari”.
De acordo com a denúncia, três empresas também atuaram no esquema de corrupção nessas obras: OAS, Mendes Junior e Setal.
Em entrevista coletiva realizada em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Lava Jato, disse que há evidências de que o executivo Augusto Mendonça Neto, da empresa Toyo Setal, “fez doações a título de propina acertadas com Renato Duque”. Mendonça Neto tem acordo de delação premiada com o MPF.
— [Também] temos evidências de que João Vaccari tinha consciência de que os pagamentos eram feitos a título de propina, porque se reunia com regularidade com Duque para acertar valores devidos.
Ainda segundo o procurador, o vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Leite, que também tem acordo de delação premiada, “afirmou textualmente que se encontrou com Vaccari e que ele pediu doações eleitorais a título de propina devida”.
— Essa acusação tem como base o depoimento colhido pela PF em que Eduardo leite diz que Vaccari solicitou que parte da propina fosse paga em doações eleitorais.
Segundo Leite, “Vaccari foi enquadrado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro”.
Nova prisão de Duque
O ex-diretor de Engenharias e Serviços da Petrobras foi preso na manhã de hoje pela segunda vez em meio às investigações da operação Lava Jato.
A primeira prisão ocorreu em novembro passado, mas, 20 dias depois, ele foi solto por determinação do ministro do STF Teori Zavascki.
Neste novo pedido, o MPF alega que Duque estaria movimentando dinheiro depositado em contas no exterior.
“De acordo com a investigação, o ex-diretor transferiu recursos da Suíça para Mônaco em 2014 e possui neste último país 20 milhões de euros. Este dinheiro foi bloqueado por autoridades de Mônaco”, diz o MPF, em nota.
* com informações de Marc Sousa, da TV Record, em Curitiba

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