Presidente americano participou de programa de TV nesta quinta.
'Os que dispararam são criminosos. Têm que ser detidos', afirmou.
O
presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante uma entrevista no
programa ‘Jimmy Kimmel Live’, da emissora ‘ABC’ (Foto: Jacquelyn
Martin/AP)
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta
quinta-feira (12) que não há desculpa para os "atos criminosos"
ocorridos em Ferguson, onde dois policiais ficaram feridos em um
tiroteio na noite de quarta-feira (12).
"Os que dispararam são criminosos. Têm que ser detidos", disse Obama durante uma entrevista no programa "Jimmy Kimmel Live", da emissora "ABC".
"Então o que temos que fazer é garantir que as pessoas de boa vontade dos dois lados - policiais que têm um trabalho extremamente duro e cidadãos que compreensivelmente não querem ser acossados por sua raça - possam trabalhar juntos para encontrar boas soluções", acrescentou.
Obama reagiu assim depois que dois agentes do condado de Saint Louis,
onde fica Ferguson, ficaram feridos em um tiroteio ocorrido durante um
protesto de algumas dezenas de pessoas em frente ao departamento de
polícia da cidade.
O tiroteio de Ferguson aconteceu após a renúncia nesse mesmo dia do chefe de polícia, Thomas Jackson, e outros dois funcionários da cidade por causa das críticas do Departamento de Justiça dos Estados Unidos por discriminação racial.
Ferguson é a cidade onde em agosto do ano passado o jovem negro Michael Brown foi morto por um policial branco, em um fato que desencadeou uma onda de distúrbios raciais nos Estados Unidos.
A renúncia de Jackson era uma das reivindicações principais dos protestos de Ferguson após a morte do jovem Brown em circunstâncias ainda não esclarecidas.
Um relatório do Departamento de Justiça divulgado na semana passada questiona as práticas tanto da polícia como das autoridades e da Justiça de Ferguson.
"Os que dispararam são criminosos. Têm que ser detidos", disse Obama durante uma entrevista no programa "Jimmy Kimmel Live", da emissora "ABC".
"Então o que temos que fazer é garantir que as pessoas de boa vontade dos dois lados - policiais que têm um trabalho extremamente duro e cidadãos que compreensivelmente não querem ser acossados por sua raça - possam trabalhar juntos para encontrar boas soluções", acrescentou.
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O tiroteio de Ferguson aconteceu após a renúncia nesse mesmo dia do chefe de polícia, Thomas Jackson, e outros dois funcionários da cidade por causa das críticas do Departamento de Justiça dos Estados Unidos por discriminação racial.
Ferguson é a cidade onde em agosto do ano passado o jovem negro Michael Brown foi morto por um policial branco, em um fato que desencadeou uma onda de distúrbios raciais nos Estados Unidos.
A renúncia de Jackson era uma das reivindicações principais dos protestos de Ferguson após a morte do jovem Brown em circunstâncias ainda não esclarecidas.
Um relatório do Departamento de Justiça divulgado na semana passada questiona as práticas tanto da polícia como das autoridades e da Justiça de Ferguson.
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