Catraca foi interditada, mas as outras continuaram a funcionar.
Kaíque saiu do coma e está fora de perigo, mas permanece internado.
O RJTV conseguiu com exclusividade as imagens da estação do BRT, no momento em que o menino Kaíque levou um choque na tarde quarta-feira (27). O menino de 4 anos recebeu uma descarga elétrica dentro da estação do BRT, em Madureira, no Subúrbio do Rio, e foi internado em estado grave no Hospital Albert Schweitzer, Realengo, na Zona Oeste do Rio.
As imagens mostram que, às 17h30, passageiros passavam normalmente pelas catracas, mas, de repente, todos pararam para observar algo que havia acontecido. Kaíque tinha levado um choque numa das roletas. É possível perceber que ele é carregado no colo. Um funcionário de camisa branca libera a passagem.
A catraca onde aconteceu o acidente é interditada, mas as outras continuam funcionando. Segundo o consórcio BRT, as catracas só foram desligadas 40 minutos depois, quando o centro de controle ficou sabendo que uma criança tinha levado um choque na roleta.
Kaíque saiu do coma e está fora de perigo, mas permanece internado.
"Quando eu vi que ele ficou agarrado, tentei puxar. Levei uma descarga e fui jogada para trás. Só na segunda vez, que eu voltei, eu consegui tirar ele. Eu poderia estar no hospital também, mas não pegou com tanta intensidade em mim. Muitas pessoas falam que a gente tem que agir de outra forma, mas na hora a gente não pensa em nada. Eu só queria tirar ele dali", afirmou Katia Aparecida Cardoso, avó do menino.
Um policial militar que trabalhava na estação foi quem levou o menino para o hospital. Kaique teve duas paradas cardíacas e uma respiratória. A estação Mercadão, em Madureira, ficou interditada até a tarde da quinta (28).
Katia prestou depoimento na polícia na manhã desta sexta. Ela disse que nenhum representante do consórcio BRT esteve no hospital para prestar assistência.
Contrato pode ser cancelado
A prefeitura pode multar e até mesmo cancelar o contrato com o consórcio BRT se ficar comprovado que houve falha da empresa . Em depoimento à polícia, um funcionário do BRT disse que já tinha alertado o consórcio que a catraca estava dando choque. O consórcio disse que essa informação não chegou ao Centro de Operações.
A prefeitura pode multar e até mesmo cancelar o contrato com o consórcio BRT se ficar comprovado que houve falha da empresa . Em depoimento à polícia, um funcionário do BRT disse que já tinha alertado o consórcio que a catraca estava dando choque. O consórcio disse que essa informação não chegou ao Centro de Operações.
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