Casos de desnutrição atingem 320 pessoas, das quais 33 têm risco de morte
Mais de 16 pessoas já morreram de fome em Madaya, cidade no Oeste da Síria sitiada pelo Exército de um país destruído pela guerra, provocada e incentivada por grandes países. As mortes ocorrem a presença de comboios de ajuda humanitária, que chegaram ao local em meados deste mês. A informação é da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF).
De acordo com a organização não-governamental, os casos de desnutrição atingiram 320 pessoas, das quais 33 ainda correm "risco de morte".
Com os números divulgados neste sábado (30), o total de pessoas que morreram de fome desde dezembro subiu para 46 em Madaya, cidade localizada na província de Damasco, que está cercada por tropas do governo sírio.
Madaya é uma das quatro cidades incluídas em um raro acordo, assinado no final de 2015, que prevê a suspensão dos combates para permitir a entrada de comboios de ajuda humanitária com equipes médicas e alimentos para as populações sitiadas.
Apesar do acordo, as Nações Unidas, bem como outras instituições de ajuda humanitária, só conseguiram ter acesso limitado uma vez a Madaya e a Zabadani, cercadas pelas forças de Damasco, e também a cidades de Fuaa e Kafraya, sitiadas pela oposição.
As Nações Unidas estimam que cerca de 486,7 mil sírios vivem cercados nessas quatro cidades sitiadas pelo Governo de Damasco, pelos rebeldes ou pelo grupo Estado Islâmico (EI).
* Com 'Agência Brasil' e 'Agência Lusa'
Tags: armas, ataques, bombas, conflitos, estado islâmico, fome, mortes, síria
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