Polícia Militar pediu para que caminhoneiros liberassem parte da pista.
Apesar disso, viaduto segue bloqueado. Sete pessoas foram presas pela PM.
Sete pessoas foram presas na tarde desta terça-feira (24) após terem se negado a deixar o trecho onde ocorre uma manifestação realizada por caminhoneiros, perto do Viaduto da Alemoa, em Santos, no litoral de São Paulo. Apesar das prisões, os caminhoneiros seguem na rodovia. Além disso, motoristas que ficaram presos no trânsito que se formou na Rodovia Anchieta foram assaltados por criminosos que se aproveitaram do fato de muitos veículos terem parado na via.
O Batalhão de Choque da Polícia Militar se organizou para liberar a pista e após isso abordou os caminhoneiros. Aos poucos, alguns veículos foram retirados da pista e um deles acabou apresentando problemas durante a retirada, o que atrasou ainda mais a liberação da pista.
Entretanto, alguns manifestantes não atenderam à ordem de se retirar do local e liberar os acessos à região portuária e alguns motoristas foram presos devido a isso. Durante a ação, os policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo e dispararam tiros de bala de borracha para tentar dispersar os caminhoneiros, que continuam na via.
Apesar disso, o Viaduto da Alemoa segue bloqueado pelos caminhoneiros, assim como as entradas do Porto de Santos e os motoristas continuam enfrentando lentidão no trecho. O protesto realizado em Santos tem a mesma razão de outros que têm sido apresentados em outras cidades brasileiras, desde sexta-feira (13). Com o aumento do preço do diesel, a cobrança de pedágio por eixo suspensos dos caminhões, que está em vigor desde 2013, e o aumento no valor do frete, os caminhoneiros questionam que esses reajustes não condizem com o aumento salarial dos próprios trabalhadores.
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