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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Médica que mandou cortar pênis do ex-noivo irá para a cadeia após alta

A Suapi-MG (Subsecretaria de Administração Prisional) informou nesta segunda-feira (23) que a médica urologista Myriam Priscilla Rezende de Castro, 34, condenada por ter mandado cortar o pênis do ex-noivo, vai retornar a uma penitenciária feminina assim que tiver alta da maternidade, em Belo Horizonte, onde está internada.
Médica Myriam Priscilla Rezende de Castro
Médica Myriam Priscilla Rezende de Castro

A médica, considerada foragida pela Suapi, foi localizada pela polícia, no último sábado (21), na maternidade Octaviano Neves, no bairro Santa Efigênia, por meio de uma denúncia anônima. Ela está sob escolta de policiais.
Conforme a assessoria da Suapi, não haverá informação para qual presídio ela vai retornar por motivo de segurança. O órgão ainda informou não ter sido notificado pela Justiça de uma suposta gravidez de alto risco da médica, o que gerou sua internação na maternidade.
Segundo o advogado de defesa de Myriam, ela fez uma inseminação artificial para engravidar.
O órgão informou também que a médica não apresentou nenhum documento que comprovasse a gravidez nem aceitou ser submetida a exames dentro da penitenciária.
Segundo a subsecretaria, ela tinha saído para trabalhar, no dia 28 do mês passado, e não retornou mais ao complexo penitenciário Estevão Pinto, situado na capital mineira. Ela tinha permissão da Justiça para trabalhar fora da unidade prisional.
O órgão tinha emitido uma nota na sexta-feira (20) na qual informou que o nome da médica havia sido lançado no Infopen (Sistema de Informações Penitenciárias) e, diante disso, ela poderia "ser presa a qualquer momento pela polícia".

Advogado nega fuga

O advogado Giovanni Toledo, defensor da médica, classificou a divulgação da nota da Suapi de "irresponsável".
"A Suapi soltou essa nota de maneira totalmente equivocada e irresponsável. A Miryam estava com direito ao trabalho, saiu de manhã, no dia 28, e passou mal. Ela está grávida de gêmeos, uma gravidez de alto risco", afirmou o defensor.
Ainda segundo ele, no dia 28, à tarde, ele disse ter ido comunicar a internação da cliente ao juiz do caso.
"No dia 29, o juiz deu um despacho no qual ele manda oficiar a penitenciária sobre a internação dela e retirar a nota de fuga. Aí, vem a secretaria e solta uma nota irresponsável dessa forma", declarou.
Ainda conforme Toledo, a médica está com pressão alta, anemia grave e dilatação precoce do útero.
A assessoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) informou que não poderia falar sobre o caso, neste momento, porque os autos estão em poder do Ministério Público.

Relembre o caso

O crime contra o ex-noivo ocorreu em Juiz de Fora (278 km de Belo Horizonte), em 2002. A médica foi condenada em abril de 2009, mas não foi presa imediatamente em razão dos diversos recursos impetrados pelos seus advogados.
Ela só foi presa em abril do ano passado, em Pirassununga (211 km de São Paulo), após expedição de mandado da prisão pela Justiça.
De acordo com o processo, à época do rompimento do casamento, a médica teria se revoltado contra o homem e passado a ameaçá-lo. Ele teve sua casa e um automóvel incendiados.
Em seguida, ainda de acordo com o processo, Myriam, com a ajuda do pai, teria contratado dois homens para mutilar o ex-noivo.
Por causa de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) durante o julgamento, o pai cumpre pena em regime domiciliar.
Segundo o Ministério Público, no dia do crime, a vítima foi dominada por dois homens dentro do apartamento onde morava. Conforme a denúncia, os autores da agressão se passaram por técnicos de uma empresa de telefonia. O irmão da vítima também foi agredido.
O MP disse que os dois foram dominados, amarrados e ainda teriam sido obrigados a cheirar éter. Parte do pênis da vítima foi cortada e levada como prova da execução do serviço. Um dos executores está preso.
"Os executores usaram uma faca para cortar o pênis do rapaz e fizeram questão de dizer que estavam agindo a mando da ex-noiva e do pai dela na ocasião", informou a Polícia Civil de Minas Gerais à época da prisão da médica. A vítima sobreviveu e vive anonimamente.

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