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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Lula entra em campo para ajudar Dilma com PMDB
Aliados do ex-presidente temem que desgaste do governo contamine planos para 2018
O
PT decidiu recorrer ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para
tentar reverter a crise vivenciada na base de sustentação do governo. A
estratégia faz parte de um conjunto de ações definidas pela principal
corrente petista, a Construindo um Novo Brasil (CNB), da qual fazem
parte Lula e nomes como o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, o
líder do governo na Câmara, José Guimarães (CE), o ex-ministro Gilberto
Carvalho. LEIA TAMBÉM: Na Câmara, PMDB procura se descolar do PT de olho nas eleições de 2018
José Cruz/Agência Brasil
Ex-presidente Lula participará de jantar para definição de estratégia do PT
Com a entrada de Lula no jogo, os petistas
decidiram concentrar esforços na recomposição com o PMDB no Congresso. A
relação com o partido ficou desgastada com a disputa pela presidência
da Câmara, vencida pelo peemedebista Eduardo Cunha. A nova estratégia
prevê também organizar uma reação mais enérgica do governo federal às
críticas da oposição.
O pontapé da ação de Lula ocorrerá nesta
quarta-feira (25), à noite, em Brasília em um jantar com os senadores
petistas e alguns nomes de peso do partido, na casa do senador Jorge
Viana (PT-AC). O ex-presidente dará o tom da reaproximação com
peemedebistas do Senado, aproveitando para resgatar seu sua boa relação
com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Neste
processo, Lula é visto como uma espécie de “fiador” por petistas
próximos do ex-presidente. O coordenador da CNB Paulo Ferreira (PT-RS)
diz que este movimento é fundamental para a sustentação do governo. “São
perfeitamente compreensíveis e necessárias as tentativas de viabilizar
uma base para o governo sustentável. É uma decisão do PT buscar este
entendimento com o PMDB e Lula é o fiador disso. Ele tem ajudado muito e
vai ajudar muito mais”, diz Ferreira. Enfrentamento
Ontem,
ao participar de um ato em defesa da Petrobras, o ex-presidente já deu
exemplos da nova postura. Em meio a lideranças políticas, sindicais,
artísticas e acadêmicas do Rio de Janeiro, Lula disse que era hora de Dilma partir para o enfrentamento.
“A Dilma tem que levantar a cabeça e dizer 'eu ganhei as eleições'. A
Dilma não pode e não deve ficar dando trela. Nós ganhamos as eleições e
parece que estamos com vergonha de ter ganho.”
O PT também adotou
o discurso de que a disputa pela presidência da Câmara deve ser vista
um episódio superado e que a vitória de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é
legítima. Adversário nas eleições, o líder do PT na Casa, Sibá Machado
(PT-AC), é um dos que, agora, não mede palavras para elogiar os
peemedebistas. “Nós confiamos completamente no PMDB. Eles são
fundamentais dentro do nosso projeto de governo do país. Agora, é claro
que nós temos diferenças, mas por isso estamos em dois partidos, que,
entretanto, caminham juntos”, diz Sibá. Reconstrução da governabilidade
Alan Sampaio / iG Brasília
Líder do governo na Câmara, José Guimarães quer recomposição com PMDB
O líder do governo na Câmara, José Guimarães
(PT-CE), chamou a movimentação no Congresso de “concertação política”.
“A palavra de ordem agora é diálogo e construção da governabilidade. Nós
queremos recompor a base governo, fortalecer o colégio de líderes
envolvendo todos os partidos da base e construir uma agenda política
importante para o país”, defende. Guimarães diz também que pretende
inaugurar uma “nova era” na relação entre ministros e deputados.
“Nós
precisamos acabar com essa história de que ministro convidado não vai.
Nós vamos povoar a Câmara de ministros. Nós estamos transformando o
gabinete da liderança do governo num grande centro de articulação
política, como base para a presença dos ministros”, explica o cearense. O
primeiro a visitar o gabinete com esse objetivo foi o ministro da
Educação, Cid Gomes, que recebeu mais de 100 deputados para conversar.
Nas próximas semanas, será a vez de Arthur Chioro (Saúde), Juca Ferreira
(Cultura) e Ideli Salvatti (Direitos Humanos). Ministros também participam de articulação
Nesta
reta inicial, também foram escalados os ministros Joaquim Levy
(Fazenda), Manoel Dias (Trabalho), Nelson Barbosa (Planejamento), Carlos
Cabas (Previdência). A intenção era tentar reverter o clima contrário
ao pacote de medidas do governo que mexe nos benefícios previdenciários e
trabalhistas e, pelo menos junto aos peemedebistas já começou a surtir
efeito.
Após um jantar na última segunda-feira entre Levy e a cúpula do PMDB, ficou acertado que a essência das medidas enviadas pelo Palácio do Planalto terá o apoio dos aliados.
Apesar de tardio, o resultado da negociação foi visto como uma vitória
política para o ministro da Fazenda - embora a avaliação seja de que o
governo ainda terá de ceder bastante aos peemedebistas. Se por parte do
PT, o discurso voltado para atrair o PMDB, ainda resiste entre os
peemedebistas a retórica de desconfiança em relação ao partido da
presidente Dilma Rousseff.
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