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terça-feira, 24 de março de 2015

CPI aprova convocação de Vaccari, mas blinda políticos e empreiteiros

Nenhum dos requerimentos para convocação dos 50 políticos alvo de inquéritos no STF (Supremo Tribunal Federal) na Lava Jato foi apreciado

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João Vaccari Neto admitiu dificuldades de financiamento no PT
João Vaccari Neto tem sua convocação aprovada pela CPI
PUBLICADO EM 24/03/15 - 18h50
A CPI da Petrobras blindou os políticos alvos de inquérito na Operação Lava Jato e os empreiteiros investigados no esquema de desvios da estatal.
Em sessão deliberativa nesta terça-feira (24), a CPI aprovou a convocação do tesoureiro do PT João Vaccari Neto e a do empresário Augusto de Mendonça Neto, delator da Lava Jato, além da solicitação de documentos e a quebra dos sigilos telefônico, bancário e fiscal do ex-diretor da Petrobras Renato Duque e do ex-gerente Pedro Barusco.
Nenhum dos requerimentos para convocação dos 50 políticos alvo de inquéritos no STF (Supremo Tribunal Federal) na Lava Jato foi apreciado. Também não foram votados os requerimentos para convocar empreiteiros investigados por integrarem um 'clube' de empresas formado para obter contratos na estatal mediante o pagamento de propina, segundo as investigações. Os sigilos deles tampouco foram quebrados.
Ao menos 12 dos 27 integrantes, incluindo o presidente Hugo Motta (PMDB-PB) e o relator Luiz Sérgio (PT-RJ), receberam doações de empreiteiras investigadas na Lava Jato.
Controlada pelo PMDB, a CPI blindou ainda a convocação do lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontado nas investigações como o operador das propinas para o partido. Segundo o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), parlamentares do PMDB não concordaram com a convocação de Baiano nem de outros personagens ligados à investigação sobre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como o policial Jayme Oliveira, o Careca, ou o consultor Júlio Camargo, que admitiu em delação premiada ter pago propina a Baiano.
Mais cedo, o presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), havia afirmado à imprensa que iria pautar todos os requerimentos, para não ser acusado de querer direcionar as investigações. Já o relator, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), havia dito que a quebra de sigilo dos empreiteiros e das empresas será analisada com mais cautela e apreciada posteriormente.
Houve um bloco de cerca de 30 convocações aprovadas para ouvir representantes de empresas responsáveis pelo fretamento de sondas para a Petrobras, mas nenhuma delas está no centro da investigação da Lava Jato.
Os requerimentos aprovados haviam sido acordados pelos integrantes da CPI, em reunião pela manhã.
Parlamentares reclamaram, porém, que houve acordo para que alguns requerimentos sem acordo fossem votados na mesma sessão. Neste momento, porém, o presidente da CPI citou um artigo do regimento para não colocar todos esses requerimentos divergentes em votação, atrasando o processo. Ao fim, disse que iria colocá-los em votação, mas depois anunciou que o início das discussões no plenário da Câmara impediria que a CPI votasse os demais requerimentos.
"Isso foi impedido numa manobra protelatória, com o objetivo de que a ordem do dia começasse pra impedir que nós pudéssemos discutir a convocação da mulher do senhor Renato Duque, a acareação entre Renato Duque e Pedro Barusco, e tem também a acareação do Barusco com o Vaccari", criticou o deputado Ônix Lorenzoni (DEM-RS).

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