Vivenda do Camarão também tem planos para a Europa
Adaptação.
Vivenda do Camarão mudou arquitetura e cardápio para agradar o norte-americano
PUBLICADO EM 19/01/15 - 04h00
Na terra do fast-food, brasileiros não se
intimidaram e investiram no ramo de alimentação nos Estados Unidos. O
setor foi o segundo mais procurado, com 23% das marcas de franquia,
conforme dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF).
Entretanto, para agradar ao norte-americano, as franquias precisaram
passar por mudanças.
A primeira adaptação da Vivenda do Camarão
na “terra do Tio Sam” foi o idioma. Lá, as unidades se chamam Shrimp
House. Só que as mudanças não param por aí. O gerente geral de marketing
da empresa, Victor Drummond, conta que houve alterações no projeto de
arquitetura das lojas e no cardápio. “As lojas usam elementos e
referências mais sofisticados, em função da concorrência e da alta
exigência do consumidor norte-americano, mesmo tratando-se de um casual
food. As lojas possuem salão, seguindo a proposta da concorrência”, diz.
No caso do cardápio, ele é mais enxuto, já
que o norte-americano e mesmo o latino são muito práticos e não gostam
de perder tempo.
Drummond conta que o público-alvo nos
Estados Unidos é o consumidor misto. “Nossa operação é dividida, temos
funcionários brasileiros e norte-americanos, tanto em loja como no
escritório, justamente para atender a estes perfis de demanda”, observa o
gerente.
As lojas operam no país desde o fim de 2013.
Todas as seis unidades nos Estados Unidos são próprias. “A diferença de
gestão está no fato de que as lojas próprias que temos no Brasil são
todas controladas e operacionalizadas por funcionários que respondem
100% aos executivos de nosso escritório central. Já nos Estados Unidos,
temos um sócio com escritório por lá, em que dividimos as
responsabilidades para otimizar a operação”, diz.
Drummond explica que, com o investidor em
solo norte-americano, os processos legais facilitam a obtenção do green
card. “Preferimos investidores que já estejam bem estabelecidos no país.
Nosso sócio por lá, por exemplo, já era um empresário de sucesso e
estava disposto a diversificar capital. Temos a pretensão de abrir lojas
no modelo de franquias. Mas se o interessado já for residente, possuir o
green card ou mesmo a cidadania, tudo fica muito mais fácil e seguro
dentro do país”, diz.
Tem nos EUA
Temakeria Makis Place - alimentação
Chilli Beans - bijuterias, joias e óculos
Number One Idiomas - escolas de idioma
Giraffas - alimentação
Carmen Steffens - acessórios pessoais, calçados e tênis
Wizard Idiomas - escolas de idioma
Truss Cosmetics - cosméticos e perfumaria
L’Entrecôte de Paris - bares, restaurantes, padarias e pizzarias
Morana - bijuterias, joias e óculos
Microcamp - educação e treinamento
CCAA - escolas de idioma
Fonte: ABF
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