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quarta-feira, 6 de maio de 2015

Buscas a mergulhador desaparecido são encerradas no ES

Arnaldo Schuwambach desapareceu há 11 dias em alto-mar.
Família descarta a possibilidade dele estar no litoral capixaba.

Amanda MonteiroDo G1 ES
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Mergulhador Arnaldo Schuwambach, desaparecido em alto-mar no Espírito Santo (Foto: Arquivo Pessoal)Mergulhador Arnaldo Schuwambach, desaparecido
no Espírito Santo (Foto: Arquivo Pessoal)
A família do mergulhador Arnaldo Schuwambach, 24 anos, que está desaparecido há 11 dias, decidiu encerrar as buscas no Espírito Santo. O irmão do mergulhador, Arthur Schuwambach, publicou nas redes sociais, na noite deste domingo (15), a declaração de término das buscas e um agradecimento a todos que ajudaram a família.
"Agora fica com Deus e que sua vontade seja feita, pois a nossa parte foi feita. Eu sei, por estarmos todos os dias empenhados nas buscas, que tudo foi bem feito e até mais do que o pensado", disse Arthur, irmão do mergulhador.
Segundo a esposa de Arnaldo, Talya Pícoli Schuwambach, a família descartou a possibilidade de o mergulhador estar no Espírito Santo. Ela afirma que algumas buscas serão feitas no Rio de Janeiro, com o apoio de conhecidos que moram lá. "Não vamos mais para lá, nem alugar aviões e helicópteros. Mas continuamos atentos a qualquer informação que surgir".

Qualquer nova informação sobre o desaparecido pode ser passada à Capitania dos Portos. Na área do litoral do Espírito Santo, o telefone de contato é (27) 2124-6526. O do Salvamar Brasil é 185.
Capitania foi informada após três horas do incidente
Um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) foi instaurado pela Capitania dos Portos e apura as causas e os possíveis responsáveis pelo incidente. O inquérito deve ser concluído em julho. O piloto da lancha e uma testemunha foram ouvidos na semana passada. E o amigo que estava com Arnaldo no momento do desaparecimento, Vinícis Barboza, também será ouvido nos próximos dias.
Segundo familiares de Arnaldo, o incidente ocorreu por volta das 10 horas. Mas a Capitania dos Portos do Espírito Santo foi informada do desaparecimento de um mergulhador, às 13 horas de quinta-feira (5), cerca de 18 km do Porto de Tubarão em Vitória, em uma profundidade de mais de 30 metros.
Segundo a Capitania, cerca de duas horas após a notificação do incidente, o mergulhador foi encontrado e resgatado com vida pelo navio da Marinha Mercante. Após o resgate, a Capitania obteve a informação de um segundo mergulhador desaparecido. Novas buscas foram iniciadas, com o apoio de empresas, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar.
A Capitania encerrou as buscas pelo mergulhador no domingo (8). Segundo a capitania, foram empregadas mais de 20 embarcações e 3 aeronaves, num período de 72 horas de busca, no total. O Capitão-de-Mar-e-Guerra Rogério Paulo Vaz de Araújo justificou a medida por questões técnicas.
Segundo Vaz, com base em dados científicos e estatísticos que estipulam os tempos máximos estimados para sobrevivência de um ser humano na situação extrema de permanência na água, as chances de uma pessoa sobreviver sem apoio de botes salva vidas, após 72 horas, são mínimas.
Desaparecimento
Arnaldo está desaparecido desde a tarde de quinta-feira (5), depois de sair para mergulhar com os amigos, na Praia da Costa, em Vila Velha. O universitário Vinícius Barboza, de 21 anos, que nadou por quatro horas até ser avistado por um navio e ser resgatado pelo helicóptero da Polícia Militar, falou sobre o momento em que o amigo Arnaldo Schuwambach, 24 anos, desapareceu.  
Ele e Vinícius ficaram perdidos a cerca de 20 km de distância do litoral da Praia da Costa.
"A lancha não deu defeito. O rapaz que pilotava a lancha é muito experiente, pescador profissional, inclusive. Ele é habilitado e estava correto. Somos amigos há muitos anos. O que aconteceu é que ele nos perdeu de vista. A gente via ele, mas ele não via a gente. Quando ele achou que não ia mais nos encontrar, voltou até onde dá sinal e fez contato com terra. Se ele não tivesse feito isso, com certeza não ia ter ninguém para me ver passando na hora que passei perto do navio. O piloto da lancha foi e voltou várias vezes, mas ele não nos via".
Segundo Vinícius, ele e Arnaldo estavam nadando juntos, mas não amarrados um ao outro. "Combinamos de nadar para terra, mas acabamos nos distanciando um do outro. E em um determinado momento não nos vimos mais", conta.
Desde que foi resgatado, Vinícius acompanha e auxilia as buscas. "Fiquei acordado o tempo todo, estou tentando fazer o máximo. Ele era muito meu amigo, fui padrinho do casamento dele mês passado. Nem sei o que dizer. É uma situação muito difícil", desabafa.
Familiares e amigos ajudam nas buscas por Arnaldo (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Familiares e amigos ajudaram nas buscas por Arnaldo (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

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