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sexta-feira, 29 de maio de 2015

SALVADOR; Passageiro poderá usar ‘botão do pânico’ em ônibus para denunciar assaltos

A expectativa é que o dispositivo esteja disponível no app em até 60 dias
Giulia Marquezini e Gil Santos (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 29/05/2015 13:14:26
  
Segundo Fábio Mota, o usuário poderá interagir, online, informando até a ocorrência de um assalto na linha (Foto: Arquivo CORREIO)
Um novo recurso irá ajudar os usuários do transporte público na capital a denunciar assaltos ou atitudes suspeitas dentro dos ônibus. A prefeitura vai disponibilizar, através do aplicativo de celular CittaMobi, um “botão do pânico”, com o qual os passageiros poderão acionar o Centro de Controle Operacional (CCO), inaugurado na terça-feira, em caso de suspeita de assalto.
De acordo com o secretário municipal da Mobilidade, Fábio Mota, a expectativa é que o dispositivo esteja disponível no app em até 60 dias. “O botão do pânico, como a imprensa vem chamando, é um canal direto da população com a nossa central de operações. O usuário poderá interagir, online, informando até a ocorrência de um assalto na linha”, afirmou Mota.
Ainda conforme o secretário, para ter acesso a essa funcionalidade, o usuário do aplicativo terá que fazer um cadastro, informando os números do CEP e do RG. Segundo o porta-voz da Polícia Militar, capitão Bruno Ramos, nos últimos dois meses, policiais do Grupamento Gêmeos, especializados em ações em coletivos, prenderam cerca de 15 assaltantes dessa modalidade. Ele destacou que o papel das blitze é coibir a ação dos criminosos.
“Sabemos que, às vezes, é incômodo para o cidadão, mas é uma ação necessária. As blitze e o patrulhamento nos principais corredores são indispensáveis nesse tipo de policiamento”, disse. 

O modus operandi utilizado pelos  bandidos quase não muda. “Geralmente, esses crimes são cometidos em dupla ou em trio. Também é comum que outros criminosos deem apoio com motos e carros, para facilitar a fuga ”, contou o diretor do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), Moisés Damasceno.

Segundo ele, o assalto a coletivo foi o primeiro passo de muitos traficantes e assaltantes de banco.

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