A despedida foi discreta, mas não faltaram os amigos da ciência e os companheiros da música. Paulo Emílio Vanzolini se apaixonou pela biologia ainda menino, durante um passeio de bicicleta no Instituto Butantan.
Morreu de pneumonia, na noite de domingo (28), em São Paulo, o músico, poeta e cientista Paulo Vanzolinix.
A despedida foi discreta, mas não faltaram os amigos da ciência e os companheiros da música. Paulo Emílio Vanzolini se apaixonou pela biologia ainda menino, durante um passeio de bicicleta no Instituto Butantan.
Formou-se médico, mas queria mesmo era estudar répteis e anfíbios. Foi para os Estados Unidos, virou doutor em zoologia na Universidade de Harvard e realizou um sonho.
“Eu queria trabalhar em museu. Esse era o melhor museu que tinha no Brasil e vim trabalhar aqui", disse Paulo Emílio.
Mas esse paulistano também tinha outra paixão. Paulo Vanzolini nunca estudou música, mas gostava de ouvir rádio, andar pelas ruas de São Paulo e se sentar nos bares. Esses hábitos deram a ele os temas favoritos e a inteligência e a alma de poeta fizeram o resto.
Mas esse paulistano também tinha outra paixão. Paulo Vanzolini nunca estudou música, mas gostava de ouvir rádio, andar pelas ruas de São Paulo e se sentar nos bares. Esses hábitos deram a ele os temas favoritos e a inteligência e a alma de poeta fizeram o resto.
Como cientista incansável, Vanzolini percorreu o Brasil e descreveu pelo menos 30 novas espécies, doou sua biblioteca para a USP e ajudou a criar a Fapesp, uma das principais instituições de fomento a pesquisa do país.
"Ele era um homem plural e tinha uma unidade dentro dessa diversidade", comenta o presidente da Fapesp, Celso Lafer.
União perfeita entre ciência e arte que deu a última composição um tom de despedida.
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