Concentração foi na Candelária e manifestantes caminharam até a Cinelândia.
Avenida Rio Branco ficou fechada por mais de duas horas.
Um ato reuniu manifestantes na tarde desta quinta-feira (20), no Centro do Rio, contra o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff e em defesa da democracia. Organizadas nas redes sociais, as manifestações são uma reação de partidos e entidades civis aos protestos de domingo (16), que pediram o impeachment da presidente.
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A Avenida Rio Branco, uma das principais vias da cidade, foi interditada para a caminhada dos manifestantes por volta das 17h e liberada pouco antes das 19h30. Às 18h, os manifestantes começaram a chegar na Cinelândia.
Segundo a CUT-RJ, no auge da manifestação cerca de 25 mil pessoas participaram do ato. A Polícia Militar informou que não fará estimativa de participantes da manifestação.
Camisas pró-Dilma e em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva eram vendidas a R$ 20 na concentração do ato contra o impeachment de Dilma na Candelária.
"Somos contra algumas coisas do balanço fiscal, mas a favor da presidente Dilma, que tem um governo bom apesar de alguns problemas, e por isso estamos protestando aqui hoje", disse Pedro Ricardo Oliveira, diretor da CUT-Brasil e do Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil.
Os manifestantes cantaram palavras de ordem como "Povo na rua, coxinha recua", "Dá-lhe, dá-lhe, dá-lhe ô, PT do meu coração" e "Aha, uhu, o petróleo é nosso". Em alguns momentos foram acompanhados por ritmistas que tocavam samba.
Além de integrantes de partidos políticos e de centrais sindicais, o ato contou com a presença de representantes de movimentos estudantis como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e de movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Sociais sem Terra (MST).
O prefeito de Maricá e presidente do PT-RJ, Washington Quaquá, participou do ato, assim como o deputado estadual e ex-ministro do governo Lula, Carlos Minc.
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