Um ataque de abelhas pode causar problemas em vários órgãos.
A gravidade da picada do escorpião depende muito.
O Brasil registrou dez mil acidentes com abelhas em 2013 e 40 pessoas morreram. O Bem Estardesta quinta-feira (14) mostrou como reagir à picada de uma abelha e também falou sobre a ameaça dos escorpiões. Participaram do programa da consultora e pediatra Ana Escobar e o veterinário Rui Seabra Ferreira Junior, que é pesquisador do Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos da Unesp.
Um grande número de picadas de abelhas pode causar problemas em vários órgãos e até no coração. Isso porque o veneno é uma das toxinas mais potentes encontradas na natureza. Em pessoas alérgicas, pode até fechar as vias respiratórias. Em casos de grandes ataques, com mais de 500 picadas, por exemplo, a quantidade de veneno pode ser compatível ao ataque de uma serpente.
As abelhas geralmente picam quando se sentem ameaçadas, por isso, quando uma abelha está te rodeando, ficar parado é a melhor opção. E você sabe o que fazer se for picado? A primeira coisa é retirar o ferrão, mas não com a pinça e nada que esprema o ferrão. O ideal é algo que raspe, como régua, cartão de crédito, passar a unha. Depois, lavar o local com água e sabão. Se estiver com dor, compressas com agua e gelo e analgésico são indicados. Se inchar, procure um hospital.
Outra picada que pode matar é a do escorpião. Eles costumam se instalar em acúmulos de lixo, madeira, entulho, material de construção. Nas casas, podem entrar pelos ralos ou portas. Por isso, é importante ter a telinha nos ralos e rodapés nas portas.
Se você for picado, não pise no bicho. Você vai precisar leva-lo ao hospital e o médico precisa reconhecer a espécie para dar o antídoto correto. Colocar gelo no local, tomar um analgésico na hora e ir ao hospital são as recomendações. Também é importante lembrar que você não pode cortar o local da picada, nunca chupar o veneno, não passar álcool e não tomar leite.
A gravidade das manifestações clínicas depende muito. Os acidentes são classificados como leves (os mais frequentes, com dor e vômito), moderados (além da dor, náuseas, suor excessivo, taquicardia, respiração ofegante) e graves (náuseas e vômitos frequentes, suor excessivo, hipotermia, tremores, agitação alternada com sonolência, respiração ofegante, taquicardia ou bradicardia).
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