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Carnaval de SP teve ala do Flamengo na Tucuruvi, e Zico na Águia de Ouro
Por Matheus Berriel em fevereiro 14, 2015
O torcedor do Flamengo que gosta de acompanhar os desfiles das escolas de samba no Carnaval, ganhou motivos para ficar dividido na torcida em São Paulo, nesse ano de 2015. Na primeira noite de apresentações no sambódromo do Anhembi, o clube foi lembrado duas vezes, em duas agremiações diferentes.
Segunda escola a entrar na avenida, o Acadêmicos do Tucuruvi relembrou marchinhas carnavalescas que atravessaram gerações, como “Oh abre-alas”, “Cabeleira do Zezé”, “Mamãe eu quero”, “Me dá um dinheiro aí”, “O teu cabelo não nega”, “Bandeira Branca”, entre outras. Foi em forma de marchinha que Lamartine Babo escreveu os hinos dos principais clubes do futebol carioca.
O mais popular deles, muito pelo tamanho da torcida, é o do Flamengo, que foi o escolhido para representar a parceria do futebol com a música. Na última ala do Tucuruvi, vários integrantes vieram fantasiados com roupas rubro-negras com detalhes em dourado, representando as conquistas do clube da Gávea que foram embaladas ao som de “Uma vez Flamengo, sempre Flamengo…”.
Já era quase manhã quando a Águia de Ouro entrou no sambódromo, que voltou a atrair toda atenção dos flamenguistas. Falando dos 120 anos da união Brasil e Japão, a Águia apostou na presença de Zico para buscar o título. Grande difusor do Futebol no país do sol nascente, o ídolo do Flamengo foi nomeado embaixador da escola de samba da Pompéia e desfilou no último carro, que trazia um Rei Momo sentado sobre o templo de Asakusa, e rodeado de arlequins, pierrôs e colombinas.
Nas reverências do Rei Momo, Zico foi destaque, lembrado como um semi-deus pelos japoneses. Vestindo uma camisa com metade das bandeiras do Brasil e do Japão, Arthur Antunes Coimbra sambou e cantou forte o samba da agremiação. O ex-jogador já havia sentido na pele a sensação de ser homenageado na avenida. No ano passado ele foi enredo da Imperatriz Leopoldinense, no Rio de Janeiro, e voltou para o desfile das campeãs, o que espera repetir na Águia de Ouro.
A inspiração das escolas de samba no Flamengo vem de outros carnavais. Recentemente, em 2013, a própria Águia de Ouro já havia levado para a avenida uma ala do time de coração do sambista João Nogueira, enredo da escola na ocasião. A reverência se estendeu para a letra do samba, com o trecho “vem brindar, festejar no buteco do Arlindo, mais um show do Flamengo domingo, um Rio de felicidade”.
A maior homenagem, porém, foi feita pela Estácio de Sá, em 1995, ano em que o Rubro-Negro comemorava 100 anos de história. A escola carioca levou para a Sapucaí um desfile memorável, com um giro pelas conquistas e feitos históricos do clube e de seus atletas. Até hoje o samba da Estácio é lembrado com carinho e cantado pela torcida do Flamengo.
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