Compositor Josué Naval sofreu tentativa de assalto neste domingo (24).
'Falei que ia processar a empresa e ele ainda ficou rindo de mim', revela.
O compositor Josué Clementino da Silva, esfaqueado durante tentativa de assalto na linha 378 (Marechal Hermes-Castelo) neste domingo (24), no Centro do Rio, disse que vai processar a empresa Vila Real, do Consórcio Internorte, responsável pelo coletivo. Ex-fuzileiro, "Josué Naval", como é conhecido, entrou em luta corporal com o suspeito de 34 anos, que foi preso em flagrante. O criminoso foi colocado para fora do ônibus pela vítima durante a briga, mas o motorista não teria o ajudado.
"Tomei um susto. Sou hipertenso e diabético. Vou processar a empresa porque acho que o motorista foi conivente. Joguei ele [o suspeito] para fora do ônibus, mas o motorista não arrancou. Pedi para o motorista fechar a porta, mas o cara voltou e me esfaqueou. Depois disso, falei para o motorista que ia processar a empresa e ele ainda ficou rindo de mim", desabafou Naval. Ele reclamou também que o condutor sequer se ofereceu para levá-lo ao hospital. Com cortes no braço, ele foi amparado por uma viatura da PM.
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O G1 tentou contato com a empresa Internorte neste domingo, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Por ironia, o compositor ia para o Centro da cidade se reunir com artistas para a gravação de uma canção pela paz entre as torcidas. Levado ao Hospital Municipal Souza Aguiar, o compositor foi conduzido à delegacia após receber alta e reconheceu o suspeito. Wanderson Barbosa Ferreira foi preso em flagrante, em posse da arma branca.
Oitava facada em sete dias
Após o caso de Josué Clementino, já são oito pessoas esfaqueadas no Rio, desde o domingo (17) anterior. Na tarde de sexta-feira (22), uma chilena levou uma facada no pescoço na Praça Paris, na Glória durante uma tentativa de assalto. À noite, um homem, de 36 anos, foi atacado a facadas na Barra da Tijuca, Zona Oeste. Ele tentou proteger uma jovem, de 21 anos, que estava sendo assaltada em um ponto de ônibus foi ferido. Dois adolescentes suspeitos do crime foram apreendidos.
Após o caso de Josué Clementino, já são oito pessoas esfaqueadas no Rio, desde o domingo (17) anterior. Na tarde de sexta-feira (22), uma chilena levou uma facada no pescoço na Praça Paris, na Glória durante uma tentativa de assalto. À noite, um homem, de 36 anos, foi atacado a facadas na Barra da Tijuca, Zona Oeste. Ele tentou proteger uma jovem, de 21 anos, que estava sendo assaltada em um ponto de ônibus foi ferido. Dois adolescentes suspeitos do crime foram apreendidos.
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Já na madrugada de sábado (23), um homem foi atacado em São Cristóvão, na Zona Norte, também durante um assalto. Alexandre de Lima Ribeiro, de 23 anos, foi esfaqueado na Rua da Igrejinha, que dá acesso à Avenida Brasil. Ele foi atingido no peito por um rapaz que fugiu.
Na madrugada de sexta, no Centro, ofuncionário de uma lanchonete foi rendido por um casal e ameaçado com uma faca. Os assaltantes levaram a carteira, o telefone celular e dinheiro. Rodrigo Feliciano Raimundo, de 28 anos, foi preso. Ele é um dos atiradores que mataram o cinegrafista da Band Gelson Domingos, em 2011.
Na madrugada de sexta, no Centro, ofuncionário de uma lanchonete foi rendido por um casal e ameaçado com uma faca. Os assaltantes levaram a carteira, o telefone celular e dinheiro. Rodrigo Feliciano Raimundo, de 28 anos, foi preso. Ele é um dos atiradores que mataram o cinegrafista da Band Gelson Domingos, em 2011.
Na quarta (20), Lorena Tristão, de 31 anos, foi ferida com golpes de canivete nas pernas após assalto em São Conrado. Na noite de terça (19), o médico Jaime Gold, de 56 anos, foi ferido na Lagoa e morreu - na quinta (21) um menor de 16 anos suspeito do crime foi apreendido. No domingo (17), a vietnamita Tran Vu Ha, de 39 anos, foi esfaqueada no Centro do Rio.
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