Uma casa ecologicamente correta, que oferece maior conforto térmico e ainda é mais barata que uma construção tradicional em alvenaria. Esse foi o projeto CASA PET, que rendeu a conquista do 5º Prêmio Instituto 3M para Estudantes Universitários 2013 para uma equipe dez alunos da FATEC de Presidente Prudente, no interior de São Paulo.
A ideia, nascida em 2012, começou a ganhar forma quando o grupo de estudantes – monitorados por três professores – se inscreveu e venceu em 2013 a quinta edição do concurso com o projeto da CASA PET. “Fomos premiados e, com isso, ganhamos R$ 30 mil para transformar a proposta em realidade no prazo de um ano. Sem dúvida, um desafio ainda maior”, conta a estudante Adriana Roberta Mendonça.
Com o troféu na mão e o dinheiro na conta, a equipe colocou a mão na massa. Em outubro de 2013, os alunos iniciaram a construção de uma casa de 24m² – incluindo uma sacada – no campus da FATEC de Presidente Prudente, com o uso de 4 mil garrafas PET preenchidas com areia lavada e solo cimento (uma mistura de terra com 10% de cimento), que substituíram os tijolos desde as fundações até o teto. A estrutura da edificação, como as colunas de sustentação, é a mesma de uma residência de alvenaria. “Da maneira como foi feita, a obra fica tão resistente quanto as casas comuns”, explica a professora Camila Pires Cremasco Gabriel, da UNESP de Tupã, uma das coordenadoras do projeto.
Foto: Divulgação/3M
Além da reciclagem das embalagens PET, outro grande benefício do projeto implementado pelos alunos da FATEC é a economia. Enquanto uma obra com as mesmas medidas erguida com tijolos gasta 10 sacos de cimento, a CASA PET só precisa de quatro. Contabilizando a mão de obra, material e acabamento (pintura, instalações elétrica e hidráulica) o custo foi de R$ 15 mil, ou seja, 30% a menos do que seria gasto em um projeto igual com uso dos materiais tradicionais.
“O projeto CASA PET é de fundamental importância, pois prova que uma construção ecologicamente correta feita de embalagens PET é uma alternativa econômica viável e que pode ser utilizada por pessoas de baixa renda”, avalia Camila.
Fotos: Divulgação/3M
As vantagens não param ai. Além da economia, a estimativa é que os cômodos que substituem tijolos por garrafas PET sejam 20% mais frescos. Isso porque as paredes são bem mais espessas: 35 cm de largura, enquanto as convencionais têm, em média, 13 cm. “Com a obra concluída e entregue, o grupo de estudantes começa agora a fase de medições de temperatura dentro da residência, com o objetivo de comprovar esta tese. Esse trabalho deverá ser concluído no segundo semestre de 2015”, completa Camila.
Desde sua criação, o Prêmio Instituto 3M para Estudantes Universitários já ajudou a tirar do papel várias ideias inovadoras. Uma delas, por exemplo, é o Projeto Bambu, desenvolvido por alunos da UNESP de Bauru, com o objetivo de capacitar agricultores da cadeia produtiva do bambu a gerarem renda por meio da produção de artesanato. A 6º edição do concurso ocorrerá no primeiro semestre de 2015 para estudantes universitários de todo o país.
A ideia, nascida em 2012, começou a ganhar forma quando o grupo de estudantes – monitorados por três professores – se inscreveu e venceu em 2013 a quinta edição do concurso com o projeto da CASA PET. “Fomos premiados e, com isso, ganhamos R$ 30 mil para transformar a proposta em realidade no prazo de um ano. Sem dúvida, um desafio ainda maior”, conta a estudante Adriana Roberta Mendonça.
Com o troféu na mão e o dinheiro na conta, a equipe colocou a mão na massa. Em outubro de 2013, os alunos iniciaram a construção de uma casa de 24m² – incluindo uma sacada – no campus da FATEC de Presidente Prudente, com o uso de 4 mil garrafas PET preenchidas com areia lavada e solo cimento (uma mistura de terra com 10% de cimento), que substituíram os tijolos desde as fundações até o teto. A estrutura da edificação, como as colunas de sustentação, é a mesma de uma residência de alvenaria. “Da maneira como foi feita, a obra fica tão resistente quanto as casas comuns”, explica a professora Camila Pires Cremasco Gabriel, da UNESP de Tupã, uma das coordenadoras do projeto.
Foto: Divulgação/3M
Além da reciclagem das embalagens PET, outro grande benefício do projeto implementado pelos alunos da FATEC é a economia. Enquanto uma obra com as mesmas medidas erguida com tijolos gasta 10 sacos de cimento, a CASA PET só precisa de quatro. Contabilizando a mão de obra, material e acabamento (pintura, instalações elétrica e hidráulica) o custo foi de R$ 15 mil, ou seja, 30% a menos do que seria gasto em um projeto igual com uso dos materiais tradicionais.
“O projeto CASA PET é de fundamental importância, pois prova que uma construção ecologicamente correta feita de embalagens PET é uma alternativa econômica viável e que pode ser utilizada por pessoas de baixa renda”, avalia Camila.
Fotos: Divulgação/3M
As vantagens não param ai. Além da economia, a estimativa é que os cômodos que substituem tijolos por garrafas PET sejam 20% mais frescos. Isso porque as paredes são bem mais espessas: 35 cm de largura, enquanto as convencionais têm, em média, 13 cm. “Com a obra concluída e entregue, o grupo de estudantes começa agora a fase de medições de temperatura dentro da residência, com o objetivo de comprovar esta tese. Esse trabalho deverá ser concluído no segundo semestre de 2015”, completa Camila.
Desde sua criação, o Prêmio Instituto 3M para Estudantes Universitários já ajudou a tirar do papel várias ideias inovadoras. Uma delas, por exemplo, é o Projeto Bambu, desenvolvido por alunos da UNESP de Bauru, com o objetivo de capacitar agricultores da cadeia produtiva do bambu a gerarem renda por meio da produção de artesanato. A 6º edição do concurso ocorrerá no primeiro semestre de 2015 para estudantes universitários de todo o país.
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