Médico de 39 anos foi atingido por pedra durante festa dentro de campus.
Ex-aluno da universidade, Benício Leão Filho morreu neste sábado (12).
Depois da morte do médico Benício Orlando Saraiva Leão Filho neste sábado (12), os culpados pela agressão dentro do campus da USP, em São Paulo, poderão responder por homicídio ou latrocínio (roubo seguido de morte). Ninguém foi preso. A Polícia Civil diz que cruza dados com depoimentos de testemunhas, mas não identificou suspeitos pela agressão.
A irmã de Benício, Danielle Leão, cobrou agilidade nas investigações. "O que deveria fazer é achar os culpados. É um caso de homicídio muito grave. Muito triste, uma pessoa muito jovem, um médico. Onde o sonho dele começou, foi onde terminou, no campus da USP", relatou. O médico tinha 39 anos de idade e era ex-aluno da universidade.
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O médico foi para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas (HC) após ter sido agredido com uma pedra na cabeça durante festa na Universidade de São Paulo (USP). Ele morreu neste sábado, mas a família ainda acreditava na recuperação de Benício.
"Anteontem ele estava em um estado muito grave. Os médicos chegaram a liberar a visita na UTI. Quase para se despedir, mas ele reagiu ao longo do dia de ontem e a gente saiu do hospital às 23h30 com esperança que a cada dia ele fosse lutar e sobreviver mais um dia", contou a irmã do médico.
Câmeras flagraram agressão
Câmeras de segurança instaladas no prédio da reitoria da USP gravaram o ataque. O SPTV teve acesso a elas e as divulgou nesta semana. A Polícia Civil investiga o caso para tentar identificar o agressor, que estava acompanhado de outras pessoas. Naquela ocasião acontecia uma festa na Cidade Universitária, que não teria autorização para ser realizada.
Câmeras flagraram agressão
Câmeras de segurança instaladas no prédio da reitoria da USP gravaram o ataque. O SPTV teve acesso a elas e as divulgou nesta semana. A Polícia Civil investiga o caso para tentar identificar o agressor, que estava acompanhado de outras pessoas. Naquela ocasião acontecia uma festa na Cidade Universitária, que não teria autorização para ser realizada.
Nas filmagens é possível ver o momento em que a roda da frente do carro dirigido por Benício esbarra na bicicleta estacionada perto de outro veículo numa praça da Escola de Comunicação e Artes (ECA). Em seguida, dois homens aparecem e falam com ele. Antes que a dupla se afastasse, o médico desce do automóvel e volta a falar com a dupla, mas parece que a conversa vira uma discussão.
Nas imagens, o médico chega a fazer gestos que parecem ameaçar os dois homens, que também partem para cima. Mais pessoas aparecem durante a briga. Em seguida, o médico tenta se proteger no meio dos carros, mas é atingido por uma pedra.
O vídeo mostra quando Benício cai e o grupo se afasta, mas os dois homens entram no carro do médico. Segundo a família, os agressores roubaram a mochila e o celular dele. Menos de 30 segundos depois, dois guardas da reitoria aparecem no lado de dentro do portão.
Investigação
As imagens gravadas pelas câmeras de segurança da USP são a principal pista da polícia para tentar identificar os agressores. A família de Benício pede que testemunhas procurem a polícia para dar mais detalhes sobre o caso e reclama de falta de policiamento. Como há suspeita de roubo de pertences do médico, os acusados podem responder por latrocínio.
Nas imagens, o médico chega a fazer gestos que parecem ameaçar os dois homens, que também partem para cima. Mais pessoas aparecem durante a briga. Em seguida, o médico tenta se proteger no meio dos carros, mas é atingido por uma pedra.
O vídeo mostra quando Benício cai e o grupo se afasta, mas os dois homens entram no carro do médico. Segundo a família, os agressores roubaram a mochila e o celular dele. Menos de 30 segundos depois, dois guardas da reitoria aparecem no lado de dentro do portão.
Investigação
As imagens gravadas pelas câmeras de segurança da USP são a principal pista da polícia para tentar identificar os agressores. A família de Benício pede que testemunhas procurem a polícia para dar mais detalhes sobre o caso e reclama de falta de policiamento. Como há suspeita de roubo de pertences do médico, os acusados podem responder por latrocínio.
A USP informou que os guardas da reitoria chamaram reforço e também acionaram a polícia logo que identificou a briga. De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), a polícia vai analisar as imagens de câmeras para ajudar a esclarecer o caso. A pasta reiterou que os índices criminais na USP apresentaram queda nos últimos dez meses.
Neste ano, vários crimes foram registrados na universidade. Sequestros-relâmpagos, assaltos e agressões em plena luz do dia. Em julho, uma jovem de 17 anos foi estuprada na praça do relógio, às 18h. Em setembro, um estudante foi baleado na faculdade de letras depois de reagir a um assalto.
Nos dois episódios, a SSP prometeu policiamento comunitário na cidade universitária. O plano de segurança foi colocado em prática, mas não completamente. Até agora, a base fixa da PM ainda não foi montada. Algumas pessoas já se sentem mais seguras.
Neste ano, vários crimes foram registrados na universidade. Sequestros-relâmpagos, assaltos e agressões em plena luz do dia. Em julho, uma jovem de 17 anos foi estuprada na praça do relógio, às 18h. Em setembro, um estudante foi baleado na faculdade de letras depois de reagir a um assalto.
Nos dois episódios, a SSP prometeu policiamento comunitário na cidade universitária. O plano de segurança foi colocado em prática, mas não completamente. Até agora, a base fixa da PM ainda não foi montada. Algumas pessoas já se sentem mais seguras.
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