Presidente afirmou que ataque na Califórnia foi um 'ato de terrorismo'.
Ele anunciou ações para combater ataques no país.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que o país "destruirá" o grupo Estado Islâmico. Ele anunciou, neste domingo (6), medidas anti-terrorismo em pronunciamento na TV.
O presidente afirmou que o ataque ocorrido na Califórnia, no qual 14 pessoas morreram, foi um "ato de terrorismo".
Segundo ele, o americano Syed Farook e sua mulher paquistanesa, Tashfeen Malik, casal que cometeu o ataque, iniciou "o caminho obscuro da radicalização, abraçando uma interpretação pervertida do Islã, que pede uma guerra contra os Estados Unidos e contra o Ocidente".
Para ajudar a conter essa ameaça, o presidente sugeriu a implementação de controles de fronteira e pediu a adoção de um controle de armas mais rígido - para que seja "mais difícil matar" -, assim como a ajuda das empresas do setor de tecnologia.
Em raro discurso transmitido pela televisão, Obama garantiu que os EUA vão "destruir" o grupo Estado Islâmico e prometeu caçar terroristas onde quer que estejam.
"Vamos destruir o ISIL (acrônimo do EI em inglês) e qualquer outra organização que tente nos prejudicar", frisou.
"O Estado Islâmico não fala pelo Islã, eles são assassinos, parte da cultura da morte", disse Obama.
Obama afirmou ainda que os EUA não serão arrastados para a guerra no terreno na Síria e no Iraque e convocou os muçulmanos a enfrentarem a "ideologia extremista".
O presidente terminou o discurso dizendo que "a liberdade é mais poderosa que o medo".
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