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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Saúde alerta para aumento de ataques de quatis nas Cataratas do Iguaçu

Placas espalhadas pelo parque nacional alertam sobre perigos de ataque. Arranhões e mordeduras dos animais podem transmitir o vírus da raiva.
13/01/2016 12h16 - Atualizado em 13/01/2016 12h16

Do G1 PR, em Foz do Iguaçu

A estudante de veterinária Victória Antunes descreveu a experiência de ser atacada por quatis no Parque Nacional do Iguaçu (Foto: Victória Antunes / Arquivo Pessoal)
A estudante de veterinária Victória Antunes descreveu a experiência de ser atacada por quatis no Parque Nacional do Iguaçu (Foto: Victória Antunes / Arquivo Pessoal)
O número de ataques de quatis a visitantes do Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, aumentou 24% em 2015 em relação aos registrados em 2014. Segundo a Divisão de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde (SMSA) de Foz do Iguaçu, no oeste, 189 pessoas procuraram atendimento médico com ferimentos provocados pelos animais, bastante comuns na reserva, contra 152 no ano anterior.
As vítimas são encaminhadas ao ambulatório instalado dentro do parque para avaliação e limpeza do ferimento, e depois orientadas a procurar a UPA 24h, onde recebem soro e vacina antirrábica. “No ano passado, 30% dos turistas atacados não procuraram o serviço de saúde, um risco já que esses animais podem transmitir a raiva, uma doença fatal”, alerta a enfermeira Adriana Izuka.
Para alertar os visitantes, a direção do PNI espalhou placas de orientação nos principais pontos de acesso às Cataratas do Iguaçu. Apesar das recomendações, muitos atraem os quatis principalmente para fazer fotos e acabam atacados pelos animais silvestres. Segunda a especialista, é preciso evitar o contato o com os quatis e não manipular alimentos quando eles estiverem por perto.
A estudante de veterinária Victória Antunes visitou o PNI em junho e, no site que mantém na internet, descreveu a experiência de ser atacada por um quati. “Durante a trilha, comprei três picolés e estava com eles na mão quando um bando de quatis me abordou. Em questão de segundos um deles conseguiu pular na minha perna, me ferindo ao cravar suas unhas, deixando arranhões”, contou.
Os quatis são bastante comuns no Parque Nacional do Iguaçu; especialistas recomendam evitar o contato ou manipular alimentos próximo aos animais (Foto: Prefeitura de Foz do Iguaçu / Divulgação)
Os quatis são bastante comuns no Parque Nacional do Iguaçu; especialistas recomendam evitar o contato com os animais ou manipular alimentos próximo deles (Foto: Prefeitura de Foz do Iguaçu / Divulgação)

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