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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Aula 1 | Curso Completo de Formatação

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Pertences do neto de Chico Anysio são achados em Quissamã, no RJ

Polícia faz buscas na região para tentar encontrar Rian Britto, de 25 anos.
Filho de Nizo Neto está desaparecido deste terça-feira (23).

Do G1 Rio
Agentes da Delegacia de Descobertas de Paradeiros foram para o município de Quissamã, no Norte Fluminense, após documentos e roupas de Rian Brito, de 25 anos, neto do humorista Chico Anysio, serem encontrados na Praia do Paulista nesta segunda-feira (29). Policiais e bombeiros iniciaram as buscas no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba e em pousadas nos arredores. O jovem está desaparecido desde terça-feira (23).
Quissamã, RJ
De acordo com o coordenador da Defesa Civil em Quissamã, Amaro Garcia, as buscas por Rian serão retomadas na terça-feira (1°) às 6h. Em entrevista na tarde desta segunda, o delegado Carlos Augusto Guimarães, da 130ª DP, disse que buscas serão iniciadas também no mar.
"Os pertences que foram encontrados aqui, eu só estou autorizado a confirmar que realmente são do rapaz Rian, que está desaparecido. A assessoria da Polícia Civil vai prestar maiores esclarecimentos através de uma nota. Os bombeiros já tiveram autorização do comando para fazer buscas tanto na mata como no mar para saber se encontram o rapaz", afirmou Carlos Augusto.
O delegado contou ainda que os objetos de Rian foram encontrados por um homem no domingo (28) e levados até a DP nesta segunda.
"O que eu posso dizer é que as investigações, tanto da Polícia Civil como do Corpo de Bombeiros, vão continuar até que encontrem o rapaz. Foram encontrados os documentos pessoais, o cartão bancário, uma camisa e o chinelo dele. Um rapaz estava passando na praia e encontrou (os objetos), levou para sua casa e guardou. Quando viu na televisão que se tratava do Rian, ele veio na delegacia entregar. É o que eu posso dizer agora", declarou o delegado.
Imagens
No domingo (28), a Polícia Civil divulgou imagens que mostra Rian entrando em um táxi em um shopping da Zona Sul do Rio. A polícia ainda não descobriu a identidade do taxista, que poderia ajudar a saber o paradeiro do rapaz. As imagens, cedidas pelo shopping, mostram Rian descendo uma escadaria e fazendo sinal para um táxi por volta das 13h30.
O pai de Rian, o ator Nizo Neto, divulgou as imagens em uma rede social e falou da importância de que sejam compartilhadas. A mãe do rapaz disse, recentemente, não ter tanta certeza que o filho está bem.
A delegada informou que o caso está sob investigação e testemunhas têm sido ouvidas. Ainda de acordo com ela, a polícia também busca outras imagens que posam ajudar nas investigações.
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Tubarão de quase 3 metros fica preso a rede de pesca no Norte Fluminense

Tubarão foi capturado durante pesca de robalo em Quissamã.
Captura foi feita por pescadores na manhã desta segunda-feira (29).

Do G1 Norte Fluminense
Tubarão ficou preso na ede de pesca do robalo (Foto: Divulgação/ Coordenadoria de Quissamã)Tubarão ficou preso na rede de pesca do robalo
(Foto: Divulgação/ Coordenadoria de Quissamã)
Um tubarão cação de quase três metros de comprimento surpreendeu pescadores na manhã desta segunda-feira (29) na Praia de João Francisco, em Quissamã, no Norte Fluminense. Os pescadores estavam pescando robalo quando o tubarão ficou preso na rede.
De acordo com os pescadores, a rede estava a uma distância de dez metros da orla. Populares dissseram que o animal já havia sido visto algumas vezes no local. Segundo os pescadores, o cação é da espécie tintureira, pesa cerca de 220 kg e possui aproximadamente 2,80 metros.
Um dos pescadores informou que é raro encontrar essa espécie com esse tamanho e características na região. “É muito raro a gente conseguir pescar esse peixe aqui na área. Hoje é um dia especial para a gente. Fomos presentados e foi difícil até acreditar num primeiro momento”, disse Fábio dos Anjos.
Segundo pesquisadores, não é comum o registro de ataques desta espécie ao ser humano no litoral brasileiro.
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Mãe e padrasto do menino Ezra prestam depoimento na sede da PF

Lee Ann Finck e Mzee Shabani devem ir para presídios em SP nesta terça.
Menino de 7 anos foi morto e colocado em freezer no apartamento da mãe.

Glauco AraújoDo G1 São Paulo
Mãe e padrasto do menino Ezra chegam no Aeroporto Internacional de Guarulhos e são recebidos pela Polícia Federal (Foto: Glauco Araújo/G1)Mãe e padrasto do menino Ezra chegam no Aeroporto Internacional de Guarulhos e são recebidos pela Polícia Federal (Foto: Glauco Araújo/G1)
A mãe e o padrasto do menino Ezra, morto e colocado em um freezer em setembro do ano passado, prestaram depoimento, na tarde desta segunda-feira (29), na sede da Polícia Federal, na Zona Oeste de São Paulo. Eles são investigados sobre o assassinato da criança, que tinha 7 anos em setembro do ano passado, quando o crime aconteceu. O inquérito é de responsabilidade de uma equipe da Delegacia Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).
Por conta do depoimento do casal Lee Ann Finck e Mzee Shabani, eles não serão transferidos para presídios em São Paulo nesta segunda-feira, como era o previsto.
Os dois chegaram no início da noite desta sexta-feira (26) no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, trazidos pela Interpol em um voo da KLM. O casal foi preso na Tanzânia e levado para Amsterdã, na Holanda, de onde pegaram o voo para o Brasil.
A mãe, Lee Ann Finck, chegou vestindo calça jeans e casaco de moleton e camisa amarela. O padrasto, Mzee Shabani, chegou com calça jeans e camisa social.
O casal suspeito pela morte do menino fará exame de corpo de delito e será encaminhado para a sede da Polícia Federal na Lapa, Zona Oeste de São Paulo, onde deve seguir para um Centro de Detenção Provisória aguardando julgamento.
A Interpol montou estratégia para evitar pedido de asilo da mãe e o padrasto do menino Ezra. Lee é sul-africana e poderia pedir asilo em seu país natal, onde onde é mais comum a rota aérea da Tanzânia para o Brasil.
Veja abaixo vídeo do desembarque da mãe e do padrasto do menino Ezra em Guarulhos:
A mãe e o padrasto do menino Ezra foram presos pela Interpol na Tanzânia em 25 de novembro. Com a prisão, foi iniciado o processo de extradição dos procurados Lee Ann Finck e Mzee Shabani para o Brasil. Em São Paulo, o casal poderá ser julgado pelas autoridades brasileiras, informou a Polícia Federal.
"Eles foram presos pela Interpol na cidade de Bagamoyo, na Tanzânia em 25 de novembro. Para trazê-los ao Brasil não fizemos a rota mais curta, que passaria pela África do Sul. Quatro policiais federais seguiram com o casal para Amsterdã e de lá vieram direto pra cá", disse o delegado federal Valdecy Urquiza Júnior, chefe da Interpol no Brasil.
Ele explicou ainda que conversou com a polícia local para que fosse pedida a prisão temporária do casal no período em que o casal ficasse em Amsterdã.
O corpo do menino Ezra foi encontrado um dia depois de os pais deixarem o Brasil (Foto: TV Globo/Reprodução)O corpo do menino Ezra foi encontrado um dia depois de os pais deixarem o Brasil (Foto: TV Globo/Reprodução)
"A Tanzânia permite a extradição de seus nacionais. Com a difusão vermelha, os 190 países", disse Urquiza. Em São Paulo, o casal poderá ser julgado pelas autoridades brasileiras. "Os dois ficaram surpresos quando foram presos e souberam que seriam transferidos ao Brasil para responderem pelo crime."
Urquiza afirmou que monitorou os passos do casal desde que saíram do país. "Foi feito um trabalho de inteligência entre a PF, Interpol e Polícia Civil. Identificamos a rota provável feita pelo casal e conseguimos descobrir que o destino final foi a Tanzânia, onde eles têm família."
O delegado disse ao G1 que falou com alguns familiares do casal sobre o crime cometido em São Paulo. "Conseguimos falar com alguns familiares do padrasto lá. No curso do levantamento soubemos que eles confessaram aos familiares, mas essa informação precisa ser checada em depoimento aqui em São Paulo. Segundo os parentes, A mãe teria se excedido. Ela constantemente se irritava com os filhos por razões cotidianas. Ela seria a responsável pela morte."
Urquiza disse que os outros dois filhos que saíram com eles do Brasil vão permanecer na Tanzânia. "A impressão que nós temos desse caso é que eles agiram acreditando que ficariam impunes na Tanzânia. Agora vão responder por essa atrocidade."
O crime
Ezra Liam Joshua Finck tinha 7 anos e foi encontrado morto em 4 de setembro no freezer da casa onde morava com a mãe, a sul-africana Lee Ann Finck, de 29 anos, o padrasto, o tanzaniano Mzee Shabani, de 27 anos, e duas irmãs, no Centro de São Paulo. Câmeras do Aeroporto de Guarulhos registraram o casal deixando o país com as duas filhas em 3 de setembro.
O menino foi enterrado quase um mês depois do crime, em 29 de setembro, sem velório ou qualquer outro tipo de cerimônia.
Os foragidos foram encontrados em Bagamoyo, na região costeira do país. A Interpol de São Paulo havia inserido, a pedido da Justiça, o nome do casal na “difusão vermelha”, onde estão foragidos internacionais.
Enterro e missa
O corpo do garoto ficou 25 dias no necrotério do Instituto Médico-Legal (IML). A demora ocorreu porque os parentes próximos da vítima, que poderiam liberar o cadáver e cuidar dos ritos fúnebres, vivem na África do Sul. O Unicef (Fundo das Nações Unidas para Infância), através seu escritório nacional, em Brasília, havia encaminhado um pedido à embaixada daquele país para ajudar na localização de familiares.
O vice-cônsul sul-africano Thabo Sedibana informou, porém, que as buscas não tiveram êxito e liberou o enterro do garoto. A Secretaria da Segurança Pública afirmou, em nota, que, depois do aval do consulado, tomou a iniciativa de enterrar o menino “pois nenhum parente se comprometeu a se responsabilizar pelo corpo”.
Uma missa foi feita em homenagem ao menino Ezra no cemitério da Vila Formosa, no dia 5 de outubro. Na missa, estavam presentes o secretário de Direitos Humanos, Eduardo Suplicy, a Arquidiocese de São Paulo, a Pastoral da Menor e representantes do consulado da África do Sul. A cônsul geral da África do Sul, Mmaikeletsi Dube, disse que "é importante salientar que não é assim que o povo sul africano trata suas crianças".
Quando foi enterrado, o túmulo de Ezra, nascido na África, tinha apenas uma coroa de flores com a frase “Descanse em paz”, que foi dada pelo IML. A Arquidiocese de São Paulo e o secretário Eduardo Suplicy reclamaram de não ter sido avisados sobre o enterro de Ezra.
Integrantes do consulado da África do Sul em São Paulo na missa (Foto: Paula Paiva Paulo/G1)Integrantes do consulado da África do Sul em São Paulo na missa (Foto: Paula Paiva Paulo/G1)
Prisão decretada
Justiça de São Paulo decretou em 15 de setembro a prisão da mãe e do padrastoSegundo uma testemunha, o padrasto  e Mzee Shabani confessou, por telefone, que a mãe do menino, Lee Ann Finck, “se excedeu e matou a criança e que ela estaria dentro de um freezer. Disse, por fim, antes de desligar o telefone, que fugiram para a África”.
A juíza que cuida do caso, Ana Helena Rodrigues Mellim, justificou o pedido de prisão preventiva dizendo que "os investigados têm em seu poder mais duas crianças de pouca idade e que podem sofrer a mesma absurda violência pela qual passou esse menino antes de ser morto por quem tinha o dever de protegê-lo".

Imagens de câmeras de segurança do prédio onde morava a família mostram que, no dia 28 de agosto, o freezer foi carregado da loja de doces de Mzee, que ficava no térreo do prédio, até o apartamento deles. Seis dias antes, no dia 22, as mesmas câmeras registraram o Ezra entrando no hall do prédio e, em outro momento, cumprimentando um vizinho.

Veja abaixo a imagem do padrasto e da mãe de Ezra com as duas filhas no Aeroporto Internacional de Guarulhos, um dia antes do corpo do menino ser encontrado:
Freezer é carregado para dentro de apartamento no Centro de SP (Foto: Reprodução/TV Globo)Freezer é carregado para dentro de apartamento no Centro de SP (Foto: Reprodução/TV Globo)
Histórico de problemas
O Conselho Tutelar informou que Ezra foi atendido em junho de 2014 após receber denúncia que a criança apresentava sinais de espancamento. A mãe declarou, segundo o conselho, que batia "no intuito de educar, e não machucar".
No mesmo ano foi concedida uma liminar de acolhimento, suspendendo o convívio familiar de Ezra com o padrasto e a mãe. Em 15 de janeiro deste ano, o juiz Rodrigo Vieira Murat permitiu o retorno do menino ao convívio com o casal e determinou que o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) acompanhasse a família por seis meses.
O desembargador do Tribunal de Justiça, Antônio Carlos Malheiros, disse que o menino foi acompanhado durante seis meses e depois devolvido à família após pedido da criança.
Prédio onde menino foi encontrado morto dentro de uma geladeira, no Centro de São Paulo (Foto: Paula Paiva Paulo/G1)Prédio onde menino foi encontrado morto dentro de um freezer no Centro de SP (Foto: Paula Paiva Paulo/G1)
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