Por Victoria Amorim - em 16/11/2015 às 17h11
O vidro empregado nos smartphones atuais pode no futuro ser substituído por telas de vitrocerâmica, que possuem mais resistência e baixa densidade. De tão forte que é, o material também poderia ser utilizado no lugar de vidros blindados de veículos, janelas de prédios ou em viseiras de capacetes.
A pesquisa com a vitrocerâmica, feita pelo doutorando da UFSCat Leonardo Sant'Ana Gallo, foi escolhida como uma das cinco melhores entre as apresentadas por pesquisadores com menos de 40 anos no 11° Simpósio Internacional sobre Cristalização em Vidros e Líquidos, em Nagaoka, no Japão.
À agência FAPESP, Gallo afirmou que as características do material oferecem um grande potencial de aplicação. "Com ela, seria possível, por exemplo, produzir smartphones com telas mais finas, o que contribuiria para a diminuição do peso dos aparelhos. Ou janelas à prova de balas mais leves e tão eficientes quanto os vidros blindados atuais".
Neste segundo caso, explica o professor, o material até se romperia ao ser atingido por um projétil, mas ao absorver toda a energia do impacto, a vitrocerâmica garantiria a proteção do local contra o disparo.
Gallo explica que a resistência do material é possível graças a formações cristalinas distribuídas pelo meio amorfo. Isso é obtido por uma mistura de óxidos que é submetida a um tratamento térmico próximo dos 700°C e outro próximo dos 900°C.
O pesquisador ressalta ainda um fato curioso: ao contrário da maioria dos materiais, que acabam ficando opacos durante o processo de cristalização, este permaneceu transparente. Diante do potencial, Gallo diz que está em busca de parceiros para viabilizar o projeto.
Via Agência FAPESP
A pesquisa com a vitrocerâmica, feita pelo doutorando da UFSCat Leonardo Sant'Ana Gallo, foi escolhida como uma das cinco melhores entre as apresentadas por pesquisadores com menos de 40 anos no 11° Simpósio Internacional sobre Cristalização em Vidros e Líquidos, em Nagaoka, no Japão.
À agência FAPESP, Gallo afirmou que as características do material oferecem um grande potencial de aplicação. "Com ela, seria possível, por exemplo, produzir smartphones com telas mais finas, o que contribuiria para a diminuição do peso dos aparelhos. Ou janelas à prova de balas mais leves e tão eficientes quanto os vidros blindados atuais".
Neste segundo caso, explica o professor, o material até se romperia ao ser atingido por um projétil, mas ao absorver toda a energia do impacto, a vitrocerâmica garantiria a proteção do local contra o disparo.
Gallo explica que a resistência do material é possível graças a formações cristalinas distribuídas pelo meio amorfo. Isso é obtido por uma mistura de óxidos que é submetida a um tratamento térmico próximo dos 700°C e outro próximo dos 900°C.
O pesquisador ressalta ainda um fato curioso: ao contrário da maioria dos materiais, que acabam ficando opacos durante o processo de cristalização, este permaneceu transparente. Diante do potencial, Gallo diz que está em busca de parceiros para viabilizar o projeto.
Via Agência FAPESP
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