Secretário de Defesa deu 30 dias para militares apresentarem planos.
Integração de mulheres será 'deliberada e metódica', diz Carter.
O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ash Carter, anunciou nesta quinta-feira (3) que os empregos militares no país serão “abertos” às mulheres, inclusive os postos de combate. Segundo ele, a integração de mulheres nos novos cargos será feita de maneira “deliberada e metódica”.
"Estou anunciando minha decisão de proceder com a abertura de todos os postos e posições restantes às mulheres", caso possam "cumprir com os requisitos", anunciou Carter, afirmando que não haverá exceções.
Carter disse deu aos serviços armados 30 dias para apresentar planos para essa mudança histórica.
O secretário afirmou que a abertura dos empregos militares às mulheres trará desafios, mas que os militares não podem mais excluir metade da população desses empregos. Ele disse que qualquer homem ou mulher que atende aos padrões requisitados deveria poder servir.
Carter disse deu aos serviços armados 30 dias para apresentar planos para essa mudança histórica.
O secretário afirmou que a abertura dos empregos militares às mulheres trará desafios, mas que os militares não podem mais excluir metade da população desses empregos. Ele disse que qualquer homem ou mulher que atende aos padrões requisitados deveria poder servir.
Embora existam diferenças físicas entre os dois sexos, Carter relembrou que há um número significativo de mulheres que podem passar por controles físicos rigorosos, da mesma forma que muitos homens não podem fazê-lo.
"Temos que aproveitar as vantagens de cada indivíduo capaz de superar nossos padrões", destacou.
A administração do presidente Barack Obama pediu, em 2013, que todas as posições fossem abertas às mulheres até 2016, incluindo a infantaria, artilharia, marinha, tanques de combate e forças especiais.
Apenas o corpo de Fuzileiros Navais procurou manter exceções para a remoção da proibição da participação de mulheres em empregos militares. Já o Exército, a Marinha e as Forças Aéreas dos EUA mudaram nos últimos anos para permitir que mulheres sirvam, e apenas os empregos com maior risco continuam fechados.
A decisão é tomada apesar de um pedido do corpo de Fuzileiros Navais para excluir as mulheres de determinados trabalhos de combate na linha de frente. O chefe da Marinha, Joseph Dunford, argumentou que os fuzileiros navais deveriam poder manter as mulheres fora de certos trabalhos na linha de frente, citando estudos que afirmariam que unidades mistas não são tão capazes como unidades masculinas.
Carter disse que chegou a uma conclusão diferente, mas que a integração das mulheres levará em conta as preocupações da Marinha.
Apenas o corpo de Fuzileiros Navais procurou manter exceções para a remoção da proibição da participação de mulheres em empregos militares. Já o Exército, a Marinha e as Forças Aéreas dos EUA mudaram nos últimos anos para permitir que mulheres sirvam, e apenas os empregos com maior risco continuam fechados.
A decisão é tomada apesar de um pedido do corpo de Fuzileiros Navais para excluir as mulheres de determinados trabalhos de combate na linha de frente. O chefe da Marinha, Joseph Dunford, argumentou que os fuzileiros navais deveriam poder manter as mulheres fora de certos trabalhos na linha de frente, citando estudos que afirmariam que unidades mistas não são tão capazes como unidades masculinas.
Carter disse que chegou a uma conclusão diferente, mas que a integração das mulheres levará em conta as preocupações da Marinha.
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