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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Com medo do desemprego em 2016? Prepare suas contas para dias difíceis

Por iG São Paulo 
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Especialista mostra que pequenas mudanças de hábitos podem ajudar muito no controle das finanças pessoais

Administrar bem a vida financeira, de maneira organizada, é fundamental para manter as contas em dia, saber o que está ao alcance e até mesmo investir. As expectativas para 2016 apontam para mais um ano de dificuldades e ajustes no governo, e o mesmo deve ser pensado dentro de casa.
Conhecer gastos e necessidades básicas pode ajudar a evitar sustos na vida financeira
Thinkstock/Getty Images
Conhecer gastos e necessidades básicas pode ajudar a evitar sustos na vida financeira
Segundo o especialista em educação financeira Diogo Gonçalves Morais, da Fundação Salvador Arena, é necessário cautela por conta de problemas como o desemprego, que deve continuar em crescimento. "E se eu perdesse o emprego hoje?" é, segundo ele, uma pergunta essencial a ser feita antes do início do ano que vem. "Se você chegou à conclusão que não passaria ao menos seis meses tranquilo até encontrar outro emprego, é hora de reorganizar a sua vida financeira", afirma. 
A reorganização, apesar de soar como algo técnico e de difícil execução, começa pela mudança de alguns hábitos comportamentais e, sobretudo, de diálogo e disciplina. O iGentão separou cinco dicas do especialista para quem quer começar 2016 com o pé direito.  
Para onde vai seu dinheiro?
O primeiro passo é ter consciência de como o seu dinheiro é gasto. Anote diariamente todas as suas despesas em um período de três meses. Existem vários aplicativos para smartphones que podem apresentar uma síntese dos gastos de maneira prática e didática. O velho caderninho de anotações também pode ser útil.
O "ajuste fiscal" de cada lar
Depois é hora de definir metas para a diminuição gradativa das despesas. Lembre-se que os pequenos passos rumo ao objetivo são sempre mais seguros. Qualquer atitude precipitada poderá trazer frustrações e desgaste de energia. Liste todas as dívidas e observe a taxa de juros definida para cada uma delas. Ordene-as a começar pela dívida com a maior taxa.
Cobre engajamento na economia
Reúna a família. Envolva todos da casa nas economias domésticas como redução do consumo de água e energia elétrica, esta última funcionando em bandeira vermelha, que representa um custo tarifário extra na cobrança. No planejamento prévio das compras de supermercado, outro custo muito importante, fique atento a alta dos preços e abra mão dos produtos mais caros sempre que possível.
Repasse o conhecimento 
Discuta abertamente com a família sobre como programar atividades de lazer, por exemplo. Não tenha receio e nem vergonha de solicitar descontos e buscar as melhores opções de compras. Economizar é hábito comum de todas as pessoas de sucesso e devemos ensinar isso aos nossos filhos.
Em vez de dizer somente um "não", aproveite a oportunidade para praticar junto com a família um plano de poupança para atender aos seus desejos. A educação financeira deve ser praticada desde cedo.
Se proteja da inflação e, se der, invista
Se você e sua família estiverem livres de dívidas, não se esqueça que a inflação promete se manter em alta em 2016. Embora a incerteza política faça com que qualquer previsão seja frágil, tudo indica que investir em títulos do tesouro pós-fixado – títulos emitidos pelo governo – ou Certificado de Depósito Bancário (CDBs) – título privado emitido pelos bancos – que ofereçam rentabilidade superior a 100% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), sejam as melhores opções para 2016.
Lembrando que quantias até R$ 250 mil são protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito em caso de quebra da instituição financeira responsável pela remuneração. Faça um bom planejamento, de acordo com os seus objetivos e o tempo que está disposto a esperar para ter o retorno.
Poupança e imóveis são dois investimentos tradicionais que apresentaram durante todo o ano de 2015 perdas reais de valor. Ou seja, quando descontada a inflação, o investidor percebe que não perdeu dinheiro, mas que aquele montante perdeu parte do poder de compra que tinha anteriormente. 
    Leia tudo sobre: finanças pessoais • investimentos • economizar • 2016 • dicas

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