Primeira mulher norte-americana a participar de um voo da NASA para o espaço. A astronauta também foi de grande valia com seus projetos literários voltados para a ciência e os jovens.
Cinco Doodles do Google são os responsáveis desta terça para mostrar a força e capacidade das mulheres alcançarem seus objetivos durante a história da humanidade.
Ela serão exemplificadas através de Sally Ride, a astronauta dos Estados Unidos que completaria 64 anos neste dia 26 de maio de 2015. Para o público feminino, o voo de Sally foi um marco imensurável. Porém, a sua vida nos mostra também que ela foi grande uma escritora e física. Seus livros inspiravam jovens e crianças a buscar mais conhecimento da ciência.
Sally e a NASA
Um anúncio e oito mil mulheres participaram de uma seleção da NASA que apontaria aquele que seria o primeiro grupo de astronautas femininas. Uma delas era Sally Ride, nascida em Los Angeles no dia 26 de maio de 1951 e que se formaria em física e em inglês na Universidade de Stanford. Essa seleção fazia parte do programa especial norte-americano da NASA de 1978.
Sally foi selecionada ao lado de outras cinco garotas (Judith Resnik, Anna Fisher, Kathryn Sullivan, Rhea Seddon e Shannon Lucid). Sally atuava como CAPCOM, que é a pessoa que faz a comunicação com a nave e a tripulação. Ela atuou nesta função na segunda e terceira missões do ônibus espeacial que tinha voo direto de Houston. Outro fator de destaque é o seu auxílio para o desenvolvimento do braço robótico canadense que era acoplado ao espaço de carga da espaço nave.
O marco de Sally Ride
Foi no dia 18 de junho do ano de 1983 quando Sally Ride entraria para a história. Ela era, naquele momento, a primeira mulher dos Estados Unidos a ir ao espaço com a tripulação da nave Challenger. A missão em questão era a STS-7, que tinha como objetivo a colocação em órbita de dois satélites de comunicação e a realização de experimentos farmacêuticos.
Em 1984, Sally teria o seu segundo voo para o espaço, com a missão STS-41-G, novamente com a Challenger. Com isso, a astronauta contaria com mais de 340 horas acumuladas no espaço. Sally Ride iria conseguir uma nova missão ao espaço, mas um acidente fez com que a Challenger fosse destruída. Na ocasião, Judith Resnik, que era uma de suas colegas na turma que a NASA selecionou, perdeu a vida e deixou o programa especial dos Estados Unidos parado por mais de dois anos e frustrou uma nova missão de Sally.
Exemplo para as mulheres do mundo
No ano de 1987, Sally já era aclamada pelo público feminino nos Estados Unidos, uma vez que o intuito de muitas em se tornarem astronautas tinha sido elevado depois de suas jornadas no espaço. Ela também foi uma das pessoas que investigaram oficialmente o acidente da Challenger.
Sally sairiá da NASA para trabalhar em outros projetos, como dar aula de física na Universidade da Califórnia (UCLA), lecionar também na Universidade de Stanford e ser diretora no Instituto Espacial da Califórnia. No ano de 2003, Sally participaria de uma equipe que faria a investigação do aciente trágico com a Columbia. Ela é até hoje a única astronauta a fazer parte de duas investigações.
Toda a bela trajetória de Sally Ride acabou em julho de 2012, quando um câncer no pâncreas a tirou a vida.
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