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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Salvador; Rodoviários fazem paralisação hoje e marcam início de greve para quarta (20)

Secretário Fábio Mota monta esquema emergencial para atender à população com ônibus da frota complementar
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 14/05/2015 12:29:21
  
Foto: Arquivo CORREIO
O Sindicato dos Rodoviários de Salvador decidiu parar as atividades por duas horas na tarde desta quinta-feira (14). Segundo a categoria, os trabalhadores farão uma passeata da Ladeira dos Aflitos até a Estação a Lapa a partir das 15h. A previsão é de que os ônibus voltem a circular às 17h.

A passeata é um protesto contra a falta de acordo com os empresários, mesmo após mediação com o Ministério Público do Trabalho (MPT). A decisão foi tomada em uma assembleia na manhã de hoje na sede do Sindicato dos Bancários, nos Aflitos. Eles também anunciaram início da greve para a 0h da próxima quarta-feira (20), caso não haja uma nova proposta até lá.

Para cobrir a falta de ônibus da cidade, a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) monta um esquema emergencial com a frota de ônibus complementares que circularão nas principais vias da cidade. O secretário Fábio Mota também está organizando um plano para atender à população caso a greve seja deflagrada na próxima semana. O número de coletivos que será disponibilizado na cidade não foi divulgado.

Sem acordo
Na quarta-feira (13), representantes dos rodoviários e dos sindicatos patronais se reuniram na sede do MPT, na Vitória, para negociar a situação, mas não houve acordo.
A assessoria do MPT informou que, devido ao impasse, os procuradores responsáveis pelo caso decidiram encerrar a mediação. “Agora, cabe às duas partes tentar retomar  a negociação diretamente ou requerer uma nova mediação ao MPT ou à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego da Bahia (SRTE)”, divulgou o MPT. O pedido de mediação à SRTE foi feito ontem.
A proposta elaborada pelos promotores do MPT estabelecia ganho real de 2,5% acima da inflação no ano para os rodoviários e determinava o aumento no valor do tíquete alimentício de R$ 14 para R$ 16, com 5% de contrapartida para os trabalhadores. A proposta estabelecia ainda a redução de 50% no valor do plano de saúde, passando de R$ 27 para R$ 13,50.
Por fim, o MPT propôs também a criação de uma comissão para a implantação do Programa de Participação nos Lucros e Resultados, com prazo de 60 dias. 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Hélio Ferreira, a proposta apresentada pelos promotores não atendia integralmente ao que foi solicitado pela categoria, mas os rodoviários estavam dispostos a aceitar. 
“Pedimos um reajuste de 20% e o fim da contrapartida no tíquete-alimentação e no plano de saúde. Isso não foi atendido, mas, ainda assim, a gente iria aceitar. O sindicato patronal foi quem manteve a intransigência”, disse.

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