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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Consumo de CANELA pode agravar hipotireoidismo, sugere estudo


O consumo de canela está associado a vários efeitos positivos na saúde, como melhora da resistência à insulina, redução da gordura visceral, diminuição do colesterol e até um potencial contra hipertensão e Alzheimer. Mas a especiaria pode também levar a um efeito potencialmente negativo, como descobriu o grupo da pesquisadora Karen Oliveira, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Estudos feitos com ratos na instituição mostram que a canela tem o efeito de diminuir a quantidade de hormônio tireoidiano circulando no sangue de animais saudáveis. No caso de indivíduos que já têm hipotireoidismo, o consumo de suplemento de canela agrava ainda mais o quadro, reduzindo o hormônio tireoidiano T3 a níveis indetectáveis.
“A julgar pelos dados em animais, talvez para um indivíduo com hipotireoidismo, consumir canela não seja uma boa coisa”, diz Karen, que apresentou os resultados na 31ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), em Foz do Iguaçu, nesta terça-feira (30). Além de reduzir os níveis de T3, a suplementação de canela em ratos com hipotireoidismo ainda promoveu um aumento do LDL, o colesterol ruim.

A pesquisadora observa que mesmo o efeito positivo da canela de melhorar a resistência à insulina já sugere que o produto tem potencial de interferir no sistema endócrino. “Quando pensamos em interferente endócrino, pensamos logo em uma coisa sintética, um produto químico, como os agrotóxicos ou o bisfenol, encontrado no plástico. Mas os próprios alimentos possuem substâncias bioativas que interferem na fisiologia endócrina.” Ela observa que existe uma ideia generalizada de que o consumo de produtos naturais nunca será prejudicial à saúde e que eles podem ser consumidos em qualquer quantidade sem prejuízo, o que nem sempre é verdade.
A quantidade de canela consumida pelos ratos nesses experimentos equivaleria a uma porção de 3 a 4 gramas de canela por dia para humanos, segundo Karen. Ela enfatiza, porém, que ainda são necessários testes em humanos para verificar se eles reproduziriam o que foi encontrado no estudo com ratos.
Outro resultado obtido pelo grupo de Karen é que a exposição à canela no período da lactação em ratos promove mudanças endócrinas na prole que levam à obesidade no rato na idade adulta.
“Existe uma série de benefícios associados à canela, o potencial terapêutico é enorme, mas é preciso saber quem deve usar, quando usar e em que dose usar”, alerta a pesquisadora.

fonte: g1.globo.com

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opinam
Guilherme Azevedo*
Do UOL, em São Paulo 31/08/2016 - 13h43






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Ueslei Marcelino/Reuters

Dilma Rousseff, durante depoimento no plenário do Senado
Uma vez que o Senado decidiu pelo impeachment, a agora ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ainda dispõe de recursos para tentar reverter a decisão.
Juristas ouvidos pelo UOL apontam três caminhos: solicitar que o STF (Supremo Tribunal Federal) julgue o mérito do caso (se houve ou não crime de responsabilidade); entrar com embargos de declaração, que servem para pedir a revisão de uma decisão; e um pedido liminar de suspensão do processo de impeachment, na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ligada à OEA (Organização dos Estados Americanos), já feito.
A defesa da petista considera o processo de impeachment viciado desde a origem e que se trata de um "golpe", por isso tenta esgotar as alternativas contra o afastamento definitivo.
STF
O recurso para que o STF julgue o mérito da cassação do mandato pelo Congresso Nacional é uma questão polêmica --e cabe ressaltar que Dilma não está sendo julgada na esfera criminal/penal. Segundo os juristas, o processo de impeachment é jurídico, mas também político. Um posicionamento do STF poderia ferir o princípio constitucional da independência entre os três Poderes.
Reportagem do jornal "Folha de S. Paulo" revelou que a defesa de Dilma Rousseff já preparou duas ações para recorrer ao STF. A equipe do advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, ainda estuda a melhor estratégia para entrar com o recurso, que deve ser um mandado de segurança questionando a "justa causa" e "os vícios" do processo.
De acordo com os especialistas, ao STF cabe fundamentalmente fiscalizar que sejam cumpridos o direito de ampla defesa e o rito processual do impeachment, estabelecido na lei 1.079, de 1950.
O Supremo chegou a intervir, determinando qual rito seria obedecido na fase preliminar do processo. Nas duas últimas fases, de pronúncia e de julgamento, as sessões foram presididas pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski, conforme estabelece a lei do impeachment.
Pedro Ladeira/ Folhapress

O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, comanda sessão no Senado
O STF já reconheceu, ainda que sem unanimidade, a prerrogativa do Senado para julgar o caso, ou seja, decidiu que não pode interferir.
Para o jurista e professor Wálter Maierovitch, a defesa de Dilma, comandada por José Eduardo Cardozo, poderá se basear na própria Constituição para exigir que o STF aprecie o caso. Ele cita um dos incisos do artigo 5º da Constituição Federal: "A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito".
Adriano Machado/Reuters

José Eduardo Cardozo, advogado de Dilma no impeachment
Contudo, Maierovitch pondera que o "STF parece ter fechado a porta" para esse tipo de demanda: "Mas me parece que o Supremo teria de apreciar". Já Michael Mohallem, professor da Escola de Direito do Rio, da FGV (Fundação Getulio Vargas), considera essa intervenção atípica: "Seria uma medida ousada".
Quem tem o direito de errar é o Senado. E esse erro, no meu entendimento, não pode ser consertado pelo STF como última instância
Michael Mohallem, professor de direito
Para a professora de direito constitucional da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Ana Paula de Barcellos, ao tribunal caberia interferir apenas em questões processuais, mas não sobre a culpa ou inocência de Dilma. "O entendimento do Supremo tradicionalmente, e que tem sido reiterado, é de que ele não pode rever o mérito da decisão política do Senado, a decisão por condenar ou absolver", diz.
Embargos de declaração
No plano jurídico nacional, ainda haveria mais uma possibilidade para Dilma tentar virar o jogo: os embargos de declaração, que servem para pedir a revisão de uma decisão para aclarar a sentença, afastar contradições ou suprimir omissões.
No caso de Dilma, os embargos teriam de ser apresentados ao próprio Senado, que é o juiz do caso, e seriam apreciados pelo plenário.
Esses embargos, na opinião de Antônio Carlos Mendes, jurista e professor de direito da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), não devem ser bem-sucedidos. "É difícil que o Senado tenha deixado brecha para que sua decisão seja anulada", analisa, ressaltando o cuidado da Casa em assegurar o direito de defesa à petista.
OEA
Uma frente de batalha foi aberta no exterior, quando deputados do PT ingressaram, no último dia 10 de agosto, com pedido cautelar (liminar) de suspensão do processo de impeachment, na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ligada à OEA (Organização dos Estados Americanos), órgão internacional ao qual o Brasil se submete voluntariamente, mediante pacto, com outros 34 países. Os parlamentares petistas alegam que Dilma foi afastada do cargo para evitar o avanço das investigações da Operação Lava Jato sobre políticos.
A comissão é a porta de entrada das denúncias de violação de direitos para a Corte Interamericana de Direitos Humanos e pode determinar a suspensão temporária de processos que analisa.
A Comissão Interamericana é formada por sete integrantes internacionais, entre eles, o brasileiro Paulo Vannuchi, que foi secretário de Direitos Humanos do Brasil entre 2005 e 2010, durante a Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).
Marri Nogueira/Folhapress

Paulo Vannuchi, representante brasileiro na Comissão Interamericana de Direitos Humanos
A contestação pró-Dilma na OEA já avançou: a comissão notificou o governo brasileiro no dia 16 último e pediu explicações sobre o impeachment. Por sua vez, o Senado e a Câmara dos Deputados já responderam à solicitação de esclarecimentos e rachaçaram a tese de que Dilma foi vítima de um golpe, dizendo que o impeachment é um mecanismo previsto pela Constituição, listando passo a passo as etapas do processo e relacionando documentos para cada uma delas.
Se a comissão da OEA decidir cautelarmente em favor de Dilma, sua decisão suspenderia temporariamente o impeachment, uma vez que teria caráter impositivo, isto é, o Brasil seria obrigado a segui-la, segundo Michael Mohallem, até uma decisão final. Assim também entende Wálter Maierovitch, apontando a consequência de uma suposta negativa do Brasil. "O país pode não cumprir, desde que rescinda os acordos internacionais que assinou", diz. "Mas assim se transformaria num país onde se violam os direitos humanos, uma república das bananas."
Para Michael Mohallem, entretanto, a denúncia petista à Comissão Interamericana poderá não passar nem da fase preliminar. "Ela pode entender que o ingresso foi precoce, porque faltou a exaustão dos remédios internos. Ainda não havia, por exemplo, a palavra final do Senado sobre o caso", explica. O mesmo entendimento tem Antônio Carlos Mendes: "Os petistas agiram intempestivamente".
Mas se o processo de Dilma chegar efetivamente à Corte da OEA, encaminhado pela comissão, uma decisão final pode levar anos, segundo os juristas ouvidos pelo UOL, porque o julgamento precisa obedecer a um rito completo, que inclui ouvir as partes e analisar toda a documentação do processo de impeachment. Há hoje, à espera de julgamento da Corte da OEA, nove denúncias de violação de direitos no Brasil, incluindo a regularização de terras indígenas, no Pará; um caso de assassinato no campo, no Paraná; e a morte do jornalista Vladimir Herzog, em 1975, durante a ditadura militar (1964-85).

Na história da OEA, há casos em que o Brasil reconheceu a validade das denúncias e se comprometeu a reverter ou atender a recomendações ainda na fase de análise da comissão. Um caso emblemático, lembra Mohallem, foi o de Maria da Penha, vítima de violência doméstica. Como resultado do compromisso do Brasil com o caso foi elaborada e sancionada a Lei Maria da Penha, em 2006, que se tornou um marco na proteção da mulher.

O próprio governo Dilma Rousseff foi alvo de denúncia da Comissão Interamericana em 2011, que pediu a suspensão das obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, por ver irregularidade no processo de licenciamento ambiental do empreendimento. Dilma chegou, inclusive, a retaliar a OEA, chamando de volta seu embaixador e suspendendo repasse financeiro.

* Colaborou Felipe Amorim, em Brasília

Primeiros aparelhos de ginástica da história pareciam máquinas de tortura; Veja fotos


Tão curioso quanto os equipamentos rudimentares eram os trajes usados pelos 'fitness' da época. Há 150 anos, os modelitos variavam entre terno e gravata até vestidos longos
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Criados em 1860 pelo médico ortopedista Gustav Zander, os primeiros aparelhos de ginástica já visavam a melhora do condicionamento físico e de postura - Foto: Reprodução
À primeira vista estas máquinas parecem construídas para torturarem pessoas, mas na realidade são os primeiros aparelhos de ginástica da história. Desenvolvidas em meados do século XIX, elas até lembravam os atuais aparelhos, mas com um estilo bem menos 'amistoso'.
Criados em 1860 pelo médico ortopedista Gustav Zander, os primeiros aparelhos de ginástica já visavam a melhora do condicionamento físico e de postura dos pacientes.
Os dispositivos terapêuticos, como eram chamados na época, se mostraram um enorme sucesso e rapidamente foram patenteados pelo médico sueco. Outra curiosa diferença eram os trajes que as pessoas usavam para praticar os exercícios, que não lembravam em nada as atuais roupas confortáveis e produzidas especialmente para academia. Não devia ser fácil malhar de vestido longo ou terno!
Se atualmente, os aparelhos de ginástica possuem diversas funções num só equipamento, há 150 anos era diferente. Inicialmente, Zander desenvolveu uma máquina para cada tipo de exercício que pretendia recomendar aos seus pacientes. Apenas no início do século XX, os fabricantes decidiram unir diversos aparelhos num só, para diminuir custos e aumentar as vendas.
Os dispositivos terapêuticos se mostraram um grande sucesso e rapidamente foram patenteados pelo médico sueco
- Foto: Reprodução
Inicialmente, Zander desenvolveu uma máquina para cada tipo de exercício que pretendia recomendar aos seus pacientes
- Foto: Reprodução
Desenvolvidos em meados do século XIX, os primeiros aparelhos de ginástica até lembravam os
atuais equipamentos, mas com um estilo bem menos 'amistoso' - Foto: Reprodução
A primeira vista estas máquinas parecem construídas para torturarem pessoas,
mas são os primeiros aparelhos de ginástica da história - Foto: Reprodução
A precursora da bicicleta ergométrica era bem menos estilosa que os atuais modelos
- Foto: Reprodução
Há 150 anos, os trajes de academia variavam entre terno e gravata até vestidos longos
- Foto: Reprodução
Dennys Marcel

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Mulheres com menos de 35 anos com laqueadura podem engravidar

Engravidar após a laqueadura ficou mais fácil para mulheres com menos de 35 anos através da doação compartilhada de óvulos.
Mulheres com menos de 35 anos com laqueadura podem engravidar
Engravidar após a laqueadura ficou mais fácil para mulheres com menos de 35 anos através da doação compartilhada de óvulos. Com este recurso permitido pelo Conselho Federal de Medicina de acordo com a norma CFM2121/2015, mulheres que queiram ser doadoras de óvulos e precisem de tratamento de reprodução humana para engravidar, poderão ter parte do seu tratamento pago pela receptora de óvulos.
No entanto, não são todas as mulheres com menos de 35 anos que podem ser doadoras, pois para doar é necessário ter uma saúde ovariana perfeita e também não ter problemas de saúde ou doenças hereditárias. Os requisitos do programa através da clínica IVI Salvador são:
– Ter menos de 35 anos
– Não ser portadora de endometriose
– Não ter antecedentes médicos próprios e familiares graves 
– Não ter doenças genéticas ou sexualmente transmissíveis
– Que o motivo que precise de tratamento de reprodução humana não esteja relacionado com sua saúde ovariana, ou seja, com seus óvulos.
– Não ter sido contagiada pelo Zika Vírus
Dr. Agnaldo Viana, coordenador do programa IVIDOA, de doação compartilhada e ginecologista especialista em reprodução assistida do IVI Salvador, explica que além de uma avaliação física, também são avaliados aspectos psicológicos da doadora, que caso for casada, precisará também do consentimento de seu parceiro para doar óvulos.

A reversão da laqueadura poderia ser uma opção para engravidar naturalmente?

A laqueadura é uma cirurgia de fechamento das trompas realizada para impedir a passagem do óvulo pelas trompas e seu encontro com os espermatozoides. Este procedimento é adotado quando a mulher não tem intenção de engravidar novamente, pois sua reversão tem um baixo prognóstico de restabelecimento da fertilidade, além dos riscos associados a uma nova cirurgia.
Para realizar a reversão da laqueadura é preciso passar por um procedimento cirúrgico e que as trompas cicatrizem corretamente permitindo o encontro entre o óvulo e o espermatozoide. Uma má cicatrização após cirurgia pode impedir a gravidez ou ainda levar a uma gravidez tubária, que é um grande risco para asaúde da mulher. Por isso, a Fertilização in Vitro tem sido a opção principal de tratamento para mulheres que desejam engravidar após a laqueadura.
“Como na Fertilização in Vitro a fecundação do óvulo acontece no laboratório, seu sucesso não depende das condições tubárias, é mais segura para a mãe e para o bebê, além de ser estatisticamente mais efetiva” explica Dr. Agnaldo.
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Publicado em Saúde de Gênero

Qual a forma mais saudável de substituir o açúcar?

O crescente consumo não está ligado somente ao seu sabor agradável, estudos também relacionam o hábito à fatores psicológicos.
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
Brigadeiro, quindim, pudim de leite…o cardápio do brasileiro é recheado de tentações dignas de um manjar dos deuses. Com tantas delícias, encarar a dieta muitas vezes é um sacrifício. Isso porque, além de apetitosas nossas receitas também são conhecidas pelo acentuado sabor açucarado.
Tamanha “doçura” preocupa muito além da boa forma: entidades de saúde alertam que o alto consumo de sacarose pela população é um fator de risco para complicações como hipertensão, alterações metabólicas e, sobretudo, o diabetes.
Reduzir o consumo não é apenas uma questão estética, mas um fator de prevenção de diversas doenças. Porém, no dia-a-dia, algumas dúvidas podem surgir quanto a forma mais adequada e mais saudável de substituir o aç&uac ute;car refinado – restrições alimentares, condições de saúde e até mesmo o paladar pode implicar diretamente na escolha.

Precisamos de açúcar?

A sacarose, mais conhecida como açúcar de mesa, é sem dúvidas o tipo mais popular e de maior consumo em todo o mundo. Porém, o ingrediente não possui nenhuma característica funcional no organismo.
De acordo com a nutricionista Sinara Menezes da Nature Center, o alimento é classificado como uma caloria vazia, pois não entrega benefícios ao corpo: “Apesar de ser extraída de um produto natural, os processos químicos responsáveis por refinar e deixar o açúcar com a aparência branca removem todos os nutrientes presentes na cana, logo o produto final não entrega nenhum nutriente.”
E esta não é a única desvantagem: “O açúcar é um carboidrato simples de altíssimo índice glicêmic o, capaz de propiciar o ganho de peso e outras disfunções metabólicas quando consumido em excesso.” – complementa.

Mas nosso organismo não precisa de glicose?

A confusão entre açúcar e glicose é bastante comum – a glicose é, de fato, o combustível do organismo, porém, esse composto é um monossacarídeo obtido principalmente através da metabolização de diversos alimentos – ou seja, quando comemos, nosso organismo vai quebrar as estruturas dos alimentos até chegar nas moléculas mais simples e obter a glicose.
Já a sacarose é um dissacarídeo composto de duas estruturas simples – a frutose e a glicose. O grande problema é que, devido essa estrutura simples, a sacarose não exige muito esforço do organismo na sua digestão. Logo, o açúcar é absorvido de forma muito rápida pelo organismo e é justamente aí que mora o perigo:

Açúcar x Saúde

A ingestão do açúcar e de outros carboidratos simples elevam consideravelmente a concentração glicêmica, exigindo mais do pâncreas. Sempre que nos alimentamos, o órgão libera insulina – um hormônio responsável por levar a glicose para dentro das células afim de que ela seja usada como energia.
Quando esses picos glicêmicos se tornam frequentes, o organismo pode desenvolver resistência à insulina, fazendo com que o organismo não aproveite a glicose de forma adequada, aumentando sua concentração no sangue e ocasionando a temida diabetes.
Outro ponto relevante é que o consumo exagerado de açúcar propicia o ganho de peso, uma vez que o excesso de glicose é armazenado pelo corpo em forma de tecido adiposo, ou seja, gordura. Considerando-se que a obesidade está relacionada a problemas diversos como o aumento do colesterol, trig licerídeos, hipertensão e até mesmo doenças cardiovasculares, o controle da ingestão do açúcar é fundamental não somente pela questão estética.

Doce vício

O crescente consumo não está ligado somente ao seu sabor agradável, estudos também relacionam o hábito à fatores psicológicos.
Isso porque o alimento estimula a produção de substâncias atuantes no centro de recompensa do cérebro “sua ingestão influencia na produção de neurotransmissores como a serotonina e dopamina – ligados à sensação de prazer e bem estar” – explica a nutricionista.
Essa é a razão pela qual nos sentimos mais tentados a consumir alimentos açucarados quando estamos deprimidos. Pesquisas indicam, inclusive, que os efeitos do açúcar no cérebro são similares ao de substâncias que causam dependência.
Dizer que o alimento é viciante não é mero exagero – para algumas pessoas deixar de consumir açúcar pode ser, de fato, um grande desafio.

É preciso eliminar?

Salvo em casos de diabetes e outras situações de saúde onde o consumo é realmente restrito, não é necessário excluir totalmente o açúcar da dieta. A palavra de ordem é moderação, algo que os brasileiros não estão praticando: de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estamos consumindo 50% mais açúcar do que o considerado seguro pela instituição (50gr/dia).
Diminuir seu consumo seja pela questão estética ou por saúde além de contribuir para o emagrecimento, o consumo moderado diminui o risco do diabetes e outros males relacionados à obesidade.

Alternativas para o açúcar refinado:

Existem outras qualidades mais saudáveis de açúcar que fogem da categoria “caloria vazia”. Ainda assim, a nutricionista alerta que, salvo o pouco conhecido “açúcar de coco”, todos possuem alto índice glicêmico, logo, também devem ser consumidos com moderação:
  • Açúcar mascavo: como primeiro subproduto extraído da cana, esta qualidade conserva alguns nutrientes da planta como o cálcio, ferro, potássio e demais sais minerais. Por sofrer menos processos químicos, sua coloração é mais escura, sua textura mais arenosa e seu sabor semelhante ao da cana de açúcar.
  • Açúcar demerara: este açúcar passa por um leve processo de refinamento, porém sem aditivos químicos. Por isso, preserva parte do valor nutricional da cana e, ao mesmo tempo, possui textura um pouco mais refinada e clara em comparação ao mascavo.
  • Açúcar orgânico: por não sofrer nenhum tipo de aditivo químico desde o plantio à industrialização, esta qualidade também é nutritiva e possui poder adoçante próximo ao do açúcar refinado. Porém, devido sua característica artesanal, possui valor mais elevado em comparação com os demais.
  • Açúcar de coco: este tipo de açúcar ainda é pouco conhecido, porém, é uma boa aposta por possuir baixo índice glicêmico. Feito à base de coco, possui sabor residual do fruto e menor potencial adoçante em relação aos demais.

Adoçante é uma boa aposta?

Ainda que muitas pessoas acreditem fazer uma boa troca ao substituir o açúcar pelo adoçante, principalmente durante a dieta, a medida não é tão saudável quanto se imagina.
A questão é realmente polêmica, porém, quando se trata de saúde, a nutricionista aponta que a medida mais inteligente é apostar na alimentação mais natural possível, evitando produtos industrializados como o adoçante.
“Pessoas saudáveis e que não necessitam de dietas especiais, não precisam fazer o uso de adoçantes. Sua ingestão só é necessária para pacientes que precisam restringir o açúcar da alimentação como o caso do Diabetes. Basta mudar os hábitos alimentares, comendo produtos in natura, como sucos de frutas. Mudar este hábito pode demandar tempo e dedicação, porém &ea cute; a escolha mais saudável.”
Mesmo o stevia, adoçante a base da planta, ou o açúcar light, que possui em sua composição 50% de adoçante, devem ser utilizados somente por quem tem restrição total ao consumo de açúcar.
Ainda que esses produtos sejam amplamente comercializados e consumidos, a profissional aponta que os riscos envolvidos na ingestão a longo prazo de qualquer produto químico deve ser considerado.

Reduzindo a ingestão de açúcar

  • Reeduque seu paladar: Nosso paladar é capaz de se adaptar as mudanças do cardápio: “Não é preciso mudar bruscamente. Para que se torne um hábito, o ideal é reduzir gradativamente a ingestão do açúcar refinado ou substituí-lo por opçõe1s mais saudáveis até que o paladar se acostume.” – aconselha Sinara;
  • Descubra outras formas de adoçar: O uso de frutas maduras como a banana e a maçã também são alternativas. Outra dica é apostar em condimentos naturais, ervas e especiarias para realçar o sabor dos alimentos;
  • Fuja dos industrializados: alimentos como pães, refrigerantes, chás e sucos prontos possuem alta concentração de açúcar. E isso não se limita aos produtos de sabor doce: molhos de tomate, catchups e diversos temperos industrializados são ricos do ingrediente. Por isso a próxima dica também é indispensável:
  • Leia o rótulo dos alimentos: a indústria alimentícia muitas vezes usa nomenclaturas variadas para que o açúcar passe despercebido, sendo que muitas vezes mais de um tipo é utilizado. Fique atento à ingredientes como: Maltodextrina, maltose, dextrose, xaropes, glucoses, lactose, melados e néctares. E a nutricionista enfatiza “açúcar invertido também é açúcar”.
  • Aposte no cromo: picolinato de cromo é um mineral presente em diversos alimentos como o brócolis, a banana e o feijão. Estudos indicam que a substância é capaz de tornar a produção da insulina mais eficaz, sendo que sua suplementação em pacientes com diabetes tem sido amplamente pesquisada. Além disso, o cromo aumenta a saciedade e reduz a compulsão por doces, beneficiando a dieta.
  • Relaxe: atividades que promovem o bem estar estimulam a liberação da serotonina e, ao mesmo tempo, combatem a ação do cortisol – hormônio do stress. Esse vilão está ligado ao sentimento de depressão que aumenta a tentação por doces. Praticar exercícios físicos é uma ótima forma de estimular a serotonina e controlar o nível do cortisol;
  • Seja moderado: Não adianta substituir o refinado por outro “mais saudável” e usar o dobro na hora de adoçar. Lembre-se, qualquer açúcar possui alto índice glicêmico e quando em excesso, pode acarretar em ganho de peso e problemas de saúde Se você não consegue se adaptar ao outros, apenas reduza a ingestão do açúcar branco;
  • Tenha uma alimentação equilibrada: Alimentar-se de 3 em 3 horas e fazer refeições balanceadas mantem o organismo saciado e nutrido. Muitas vezes, a carência nutricional pode estar relacionada a compulsão por açúcar. Por isso, esteja sempre atento aos sinais do corpo e consulte um nutricionista para assegurar uma dieta rica e adequada ao seu perfil.
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Publicado em Nutrição

Vacina brasileira contra esquistossomose entra em fase final de testes

É a última fase de testes antes de a vacina ser lançada oficialmente, informou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o maior centro de estudos médicos da América Latina, ligado ao Ministério da Saúde.
Vacina brasileira contra esquistossomose entra em fase final de testes
Uma vacina desenvolvida por cientistas brasileiros contra a esquistossomose, a primeira contra o parasita no mundo, entrará na fase final de testes em humanos a partir de setembro no Senegal.
É a última fase de testes antes de a vacina ser lançada oficialmente, informou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o maior centro de estudos médicos da América Latina, ligado ao Ministério da Saúde.

Testes em humanos 

A vacina será injetada a partir da segunda quinzena de setembro em pelo menos 350 voluntários no Senegal, região em que a doença é altamente endêmica. A fase de testes deverá durar até o final de 2017.
O Senegal foi escolhido não só por ser um dos países mais afetados pela doença, mas porque conta com as duas espécies do parasita que transmite a esquistossomose.
A vacina, a primeira no mundo não só contra a doença que afeta cerca de 200 milhões de pessoas, mas contra um parasita, já foi testada com sucesso em humanos no Brasil, onde teve sua segurança e sua eficácia comprovadas.

O que é Esquistossomose?

A esquistossomose é uma doença parasitária transmitida por platelmintos do gênero Schistosoma e tem alta incidência, principalmente em países pobres da África e da América Latina.
A pesquisa para o desenvolvimento da vacina, até agora conhecida como Sm14, foi iniciada há 30 anos, e foi escolhida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das cinco prioridades em relação ao desenvolvimento de vacinas.
O projeto conta com financiamento da OMS e do laboratório privado Orygen Biotecnologia S.A.

Primeira vacina contra um parasita 

A vacina utiliza como princípio ativo a proteína Sm14, que é considerada vital para os vermes. Essa proteína foi isolada e patenteada em 1990 pela médica Miriam Tendler, pesquisadora da Fiocruz, após ser extraída do próprio Schistosoma mansoni, o parasita que transmite a doença.
O produto desenvolvido atua como um antígeno, ou seja, estimula ao sistema imunológico do hospedeiro a produzir anticorpos contra o verme.
A esquistossomose é a segunda doença parasitária que mais afeta a população em todo o mundo, somente atrás da malária, e é endêmica em 70 países, segundo a OMS.
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Publicado em Ciência Médica

Pesquisadores brasileiros desenvolvem soro contra picada de abelhas

Os primeiros testes servirão para determinar os efeitos do medicamento e a dose mínima necessária para atingir o efeito desejado.
Soro pode ser solução contra picadas de abelhaSoro pode ser solução contra picadas de abelha
Um grupo de pesquisadores brasileiros desenvolveu um inédito soro contra picadas de abelhas, que começará a ser testado em humanos este ano, após os bem-sucedidos testes em laboratório com o soro.
O soro foi desenvolvido por cientistas do Centro de Estudos de Venenos de Animais Peçonhentos da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Instituto Vital Brazil (IVB), instituição vinculada ao governo do estado do Rio de Janeiro.
Segundo o diretor científico do IVB, Rafael Cisne, a substância se mostrou efetiva em laboratório no tratamento das picadas de abelhas africanas, as mais comuns na América Latina.
Ele destacou que no Brasil há, em média, 11 mil casos de ataques de abelhas e 140 mortes.

Tratamento

As vítimas atualmente são tratadas somente com anti-inflamatórios e esteróides, o que envolve o risco de choque anafilático.
“O soro desenvolvido é inédito no mundo todo e será a primeira vez que será testado em seres humanos”, afirmou o diretor Rafael Cisne.
Cisne disse que o Instituto já produziu um lote com 1.200 ampolas para os testes clínicos, e que os pesquisadores agora esperam a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para distribui-las.
Os testes serão realizados com as vítimas de picadas de abelhas que forem atendidos pelas clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, da Universidade do Sul, de Santa Catarina, e da Unesp.
“Pode parecer óbvio, mas não vamos inocular veneno de abelha em ninguém para realizar os testes. Quando ocorrer um incidente com abelhas, ofereceremos o soro para o tratamento. O paciente que decidirá se aceita, e para isso terá que assinar um termo de consentimento autorizando o procedimento”, explicou o especialista.
O soro será fornecido apenas aos pacientes que aceitarem ser voluntários e que tenham sofrido pelo menos cinco picadas.
Os primeiros testes servirão para determinar os efeitos do medicamento e a dose mínima necessária para atingir o efeito desejado.
A fase de experimentos com humanos poderá durar até 18 meses e, se for bem-sucedida, será seguida por outra etapa de provas clínicas, de 30 meses, na qual o soro será distribuído nos postos de saúde.

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