Artista morreu nesta quinta-feira em São Paulo, aos 101 anos.
Nascida no Japão, Tomie foi figura importante das artes no Brasil.
Personalidades e instituições ligadas às artes lamentaram a morte da artista plástica Tomie Ohtake nesta quinta-feira (12). Ela tinha 101 anos e estava internada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
A assessoria de imprensa do Instituto Tomie Ohtake não soube informar ao G1 a causa da morte. O velório vai ocorrer nesta sexta-feira (13) das 8h às 14h no Instituto Tomie Ohtake, na Zona Oeste de São Paulo. O corpo será cremado com cerimônia fechada para a família.
Tomie Ohtake nasceu em 1913, em Kioto, no Japão. Veio para o Brasil em 1936, aos 23 anos, para visitar um irmão que já morava aqui, e acabou ficando.
Japonesa que se tornou brasileira com o tempo, ela foi uma das figuras mais importantes das artes plásticas no Brasil. Começou a pintar tarde, aos 39 anos, e ficou conhecida do grande público com as grandes esculturas que mudaram a paisagem urbana de São Paulo. Fez mais de 50 exposições individuais e participou de mais de 80 coletivas. Teve uma carreira produtiva, reconhecida e longa.
Veja, abaixo, a repercussão da morte:
Geraldo Alckmin, governador de São Paulo
"Tomie Ohtake será sempre lembrada por seu talento, sua generosidade e pelo exemplo de trabalho incessante. Japonesa de nascimento, brasileira de alma e paulista de coração, deixa sua marca na paisagem e nas artes de São Paulo".
Ruy Ohtake, arquiteto e filho de Tomie, em perfil no Facebook
"O comentário que eu posso fazer é uma palavra só, em maiúsculo. BEIJO TRANSUNIVERSAL!!! Beijo trans-universal que atravessa o universo. Foram meses muito ricos. A vida dela, pela vitalidade que ela sempre teve, o vigor que ela sempre teve. Ela queria ter alta do hospital para continuar trabalhando".
Secretaria de Estado da Cultura, em nota
"Com enorme tristeza a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo recebeu a notícia da morte de Tomie Othake. Mais do que uma artista de qualidade inigualável, Tomie era ela própria um símbolo da nossa identidade cultural: imigrante, mas paulistana de coração; versátil em sua arte e empreendedora em suas técnicas, trabalhadora incansável – uma síntese de São Paulo.Com uma obra sofisticada, Tomie alcançou o reconhecimento popular reservado a poucos artistas contemporâneos. No ano passado, a Secretaria da Cultura teve a honra de homenageá-la como Destaque Cultural do Prêmio Governador do Estado de São Paulo para a Cultura. Uma singela lembrança perto do legado que ela deixa para a arte e para a cultura paulista.
Veja, abaixo, a repercussão da morte:
Geraldo Alckmin, governador de São Paulo
"Tomie Ohtake será sempre lembrada por seu talento, sua generosidade e pelo exemplo de trabalho incessante. Japonesa de nascimento, brasileira de alma e paulista de coração, deixa sua marca na paisagem e nas artes de São Paulo".
Ruy Ohtake, arquiteto e filho de Tomie, em perfil no Facebook
"O comentário que eu posso fazer é uma palavra só, em maiúsculo. BEIJO TRANSUNIVERSAL!!! Beijo trans-universal que atravessa o universo. Foram meses muito ricos. A vida dela, pela vitalidade que ela sempre teve, o vigor que ela sempre teve. Ela queria ter alta do hospital para continuar trabalhando".
Secretaria de Estado da Cultura, em nota
"Com enorme tristeza a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo recebeu a notícia da morte de Tomie Othake. Mais do que uma artista de qualidade inigualável, Tomie era ela própria um símbolo da nossa identidade cultural: imigrante, mas paulistana de coração; versátil em sua arte e empreendedora em suas técnicas, trabalhadora incansável – uma síntese de São Paulo.Com uma obra sofisticada, Tomie alcançou o reconhecimento popular reservado a poucos artistas contemporâneos. No ano passado, a Secretaria da Cultura teve a honra de homenageá-la como Destaque Cultural do Prêmio Governador do Estado de São Paulo para a Cultura. Uma singela lembrança perto do legado que ela deixa para a arte e para a cultura paulista.
Tomie segue presente em nossos museus, ruas e praças, e no trabalho do Instituto Tomie Othake, que continuará preservando e difundindo seu legado.
Neste momento, toda a equipe da Secretaria da Cultura oferece seu conforto e sua solidariedade à família e aos cidadãos de São Paulo".
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